S.O.S. Pátria Amada

[Verso 1]
Salve, salve, ó pátria amada, minhas raízes são as matas
Armas matam inocentes, doentes sofrem na maca do hospital
Esperando pelo seu atendimento
Enquanto o seu prefeito tá na piscina com seu filho pequeno
Mundo sangrento e quanto tempo não me passa na raça
O meu tempo vira cura e não desgraça
Os ramela que embaça usando as palavras
Contra a ditadura suja que burla nossas entradas
Sempre pré-julgadas, disfarçadas de aceitação
Pelo filho da empregada que escolheu virar patrão
Das canela cinzenta que não tem medo e só sustenta seu vício
E sua família, mas na rua representa o perigo
Que a sociedade andou criando
Transformando vários monstros em terrorista
Eu tô falando sério
Grande deserto, mas minha mente é blindada
Já preparada e não se perde em qualquer emboscada
Forças armadas que nos torturam por querer
Fazendo um matar o outro pra poder sobreviver
Paga pra ver, é
Paga pra ver que eu quero ver
Paga pra ver
Paga pra ver que eu quero ver

[Refrão]
Parei para enxergar o mundo ao meu redor
Percebi que era aqui onde nos tornamos um só
E sobre o solo vejo vida, vejo cores, dores
Amores, batalhadores, longe dos refletores
Parei para enxergar o mundo ao meu redor
Percebi que era aqui onde nos tornamos um só
E sobre o solo vejo vida, vejo cores, dores
Amores, batalhadores, longe dos refletores

[Verso 2]
Senti o prazer em fazer a guerra entre nós
Mas minha visão vai além desses falsos heróis
Escutei a voz que em mim tanto gritava
Mudei os meus conceito e repensei cada etapa
Conquistas e perdidas, nascimento e despedidas
Cacei os motivos e, mesmo perdido
Escutei os sentidos e me senti vivo
Desde o início eu já sabia, pois minha mãe sempre dizia:
"Escute com o coração" e nunca esqueça que um dia
Dessa vida não se leva nada
Deixe boas sementes, as ferida o tempo sara
Faça das atitudes bem mais que as palavras
Pois suas atitudes são a cura que nos salva
Vai em frente e não desista, com a cabeça erguida
Faça da sua história um motivo pra ser lida
Pois a luta é constante e o plantio é necessário
A cura no semblante e o amor comunitario
Ser voluntário tem a ver com consciência
Buscar trazer a paz tem a ver com coerência
Ódio, rancor, marcas não vão me parar
As forças que vêm de dentro nunca irão acabar

[Refrão]
Parei para enxergar o mundo ao meu redor
Percebi que era aqui onde nos tornamos um só
E sobre o solo vejo vida, vejo cores, dores
Amores, batalhadores, longe dos refletores
Parei para enxergar o mundo ao meu redor
Percebi que era aqui onde nos tornamos um só
E sobre o solo vejo vida, vejo cores, dores
Amores, batalhadores, longe dos refletores