Rosas Mortas

[Letra de "Rosas Mortas"]

[Refrão]
Quando morremos
Rodeiam-nos de rosas mortas
Quando sofremos
Foram poucos os que nos abriram portas

[Verso]
Quando morremos
Rodeiam-te de Rosas mortas
Quando sofremos
Foram poucos os que abriram portas
E com o tempo notas
Anotas e… pensas na viagem
Se vale a pena as rotas
Que trocas às voltas da margem
Enquanto acumulas mas na bagagem
Enquanto acumulas mas na bagagem
Eu na bagagem levo pouco material
Só acúmulo o que convém
Como roupa num estendal
Para o qual eu foco a atenção
Se de repente chove eu só tenho uma missão
Agarro nessa roupa sem que caia nada ao chão
Eu visto as pessoas não me dispo de intenção
De investir em procissões nas quais eu sigo uma razão (uma razão)
Uma só canção
Achava eu com as razões
De perder-me nos sentidos
Sem perder as emoções
Eu observo absorvo
E la me entrego
A mim próprio numa rec
Sem estar sóbrio não me rego
Sem o ópio fico cego
E sou a planta que renego
Por que sinto que carrego
Mais do que eu próprio neste prego
Eu só prezo e rezo
Pela falta que me faz
Inspiração em tempos loucos
Fico são e satisfaz
Sinto tanto e somos poucos
Mas nada disso meu rapaz
Me impede de saber a rota
Com as quedas que tu dás
Eu sou o gajo que fala muito para dentro
Reacionário ao tempo a estremecer em movimento
Com o tempo bem que tento e sinto o quente
Enquanto tu não ficas crente
Eu não canto eu semeio gente

[Refrão]
Quando morremos
Rodeiam-nos de rosas mortas
Quando sofremos
Foram poucos os que nos abriram portas