ResSURGIR, ElevAÇÃO e rE(X)sISTIR

[Intro]
Vem, vem
Só mais um pouco
Escuta só

[Verso 1]
Eu deitado vejo vultos atormentando meu sono
Já faz parte, tão no ombro tornando a mente um transtorno
Não me assusto, são insultos, aproveitam meu descanso pra fala
Uma brecha pra tirar eu do meu corpo
Sei porque quando eu me deito é certo, fecho os olhos: escuridão
As mema que eu vejo com os olho aberto, privê
Pra vê eu viver com o corpo morto
E é prazer, eles se alimentar do meu sufoco
O poder de tornar isso um desenho
Porque as lembranças que trago já são os estragos do gosto amargo que tenho
E se os passos fossem tão largos alguns degraus seriam pulados
Olho pro lado, olho pro outro
Quem que tá vivo? Quem que tá morto?
Diferencia, aquilo que via traz agonia, madruga sombria
Eu falava, eu cantava, mas as tia não me ouvia
Inimigo singular, atraente do plural
Sou eu memo, e meu astral é minha energia trazendo pra perto quem quer me vê mal
Ah, por favor, ôh meu senhor, escuta a prece que tá foda, na moral
A proteção dos orixás é o que me deixa em pé
Mas os meus pensamentos procuram tirar minha fé
É inveja, é interesse, é rasteira, é boato
São os ratos, ratoeira, uma carreira
O bastante pra leva uma vida inteira
Embora, o milagre acontece ao ver a mãe que chora
Na hora desperta, de volta à trilha certa
Primeiro à família, o resto nós conserta
Meu tiro com a voz acerta, explora, quem sente
Contudo não fosse metade daquilo que eu tinha em mente
Interferência somada à inexperiência
Mas a vida te cobra esforço, é, a vida te cobra vivência
Nada nunca foi fácil, mudar é tão difícil
Toma aí meu míssil pra atingir seu ponto frágil
Eu vou levar o bagulho a sério
Agora deixa eu descansar
Que amanha eu vou falar com os preto velho

[Outro]
Aí, tiozão, compreendeu? (Skraba)
É 1-7-2 na casa, tá ligado!?