A286
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A286 & Lauren Priscila
A286 & Lauren Priscila
A286
A286 & Marrom
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[Verso 1: Ivan]
Eu tenho tudo todos e me sinto sozinho
Vazio esquecido angustiado e sem sorriso
Jogado no mundão sem fé nem opção
Entre o efeito depressivo e a saga salvação
Perdido e sem sentido trancado no passado
Triste carente confuso e magoando
Sem saber o que fazer o que fazer pra entender
Que pra poder sorrir primeiro tem que sofrer
Sofrer, sofrer, sofrer até sangrar
Gritar, agonizar, até alguém te ajudar
E é assim o fim do homem que agoniza justiça
E a outra face que cristo tanto prometeu na bíblia
Te juro eu não queria acabar dessa forma
É pra você como tudo no mundo se transforma
Ontem mesmo eu era só mais um monstro e um número
Tentando me encontrar entre o justo e o lúcido
Amanhã fazem dois dias e o sofrimento não passa
Para aquela que chorou enquanto havia lágrima
Lamentos não poupa o seus sentimentos
Para na hora que você ver que a solidão vem de dentro
Rasgando o coração é quente faz um tempo
Que um parceiro me ligo mandou um pipa lá de dentro:
[Ponte: Reinaldo e Ivan]
"Ai Ivan tem uns veneno que me mata antes do tempo;
E quem quer morrer sozinho ô parceiro tá entendendo?"
Eu não pensava duas vezes se eu pudesse eu daria
Minha própria vida pra arrancar essa agonia
Eu sei como é que é eu to pra ver quem resistiu
Não é nem questão de força é que sozinho fica difícil
"Olha que tem gente que acha que você
É amargo desse jeito por falta de prazer
Também pra quem só sorrir com uma nota de R$ 100
Com uma puta e um lugar guardado em Jerusalém
Nunca vai ver que o sonho não passou de uma noite;
E que existe um homem que não vive de valores
E sabe que pensar é essencialmente errar
Antes dor, antes morte do que voltar pra cá"
[Verso 2: Ivan]
Vai vendo como é e todo mundo tem um pouco
De instinto loko programado pro sufoco
E há quem prefira o nada pra sempre
Fugindo pro passado e matando o presente
E quem nunca um dia sonhou com a paz
Mas a desilusão foi mais forte e capaz
De transformar sonhos em motivos pra sangrar
E vê que Deus existe só depois que eu me matar
E quem vai chorar se comover e oferecer
Testemunho pro capeta vendo o caixão descer
E os inimigo aplaudi me vendo aqui
E ri só depois de ter visto eu desisti
Mas não foi tão fácil assim e quem me entenderia
Seu o que eu faço é por justiça e não por cobiça
Já vi minha mãe chorar escondida
Pra mim foi como um tiro de um judeu suicida
Que planejou o mundo pra acabar nessa mentira
Pra renascer em vida após o terceiro dia
E eu já nasci vingador, sofredor sem amor
Que carregou a dor mais nunca se entregou
Ai pastor não adianta querer orar por mim
Já escapei do fim mas já sofri por ser assim
Inimigo imortal gênio desmerecido
Que trocou um sorriso por um trauma inesquecível
Quantas vezes por tão pouco não desisti da vida
Me sentia inútil entrava em crise noite e dia
É foda como a gente atrasa a gente mesmo
Se fazendo prisioneiro refém do medo
[Outro: Moysés]
Não seja refém do seu próprio medo não...
Refém do próprio medo
Refém
Não seja refém...
Não seja refém do medo...