A286 & Joyce & MIRO & Erick 12 & Dum-Dum
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A286 & Smith (rapper) & Jota Ariais
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A286 & Eduardo Taddeo
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[Verso 1: Nino CrewOlina]
Podia tá de Honda Civic, de Golf, pagando
Com as corrente brilhando pique catador de banco
Rompendo o crânio do cuzão vendo sangue
Quitando as prestação com as vadia no Mustang
Eu já quis um cu de trás do g5 do Audi
No quarto de capuz "por favor não me mate"
Vinga seu pouco caso protegido na cerca
De bruços nos meus pés com três furos na cabeça
E vê no sangue a bênção, na fé que a vitima não resista aos ferimentos
E nem chegue no hospital viva
Concluindo, que crime perfeito é latrocínio
Arranca olho de bico, você não podia ter me visto
Eu não quero acredita, que Deus é um carro forte
Não adianta você tenta mano, é uma questão de sorte
Não posso esquece dos parceiros que se foi
Sem vê o filho cresce e nem chega aos 22
É a hora, e as condições me deixam sem saída
Entre o orgulho da minha mãe, e um revolver na cinta
Sonhando com uma filha de mochila indo estuda
De noite vendo eu chega e corre pra me abraça
Será que o sangue do filha da puta e as vagabunda
Vale o esforço da minha mãe, seu suor, sua luta?
Não posso me empregar em entupir os pentes
Só resultaria em lágrimas de alguém, como sempre
[Diálogo]
[Verso 2: Ivan]
Se não serviu de exemplo às lágrimas no rosto da sua mãe
Que sirva porra agora é tarde, o que que eu fiz da minha vida?
Não posso ser o descaso que condena
A pena que machuca até o infarto resolve o problema
E eu também quis paga de Siena em porta de balada
Qual foi gambé, tá limpo, a documentação quitada
A lá registra as vaca num disbaratino, quer algo
Pra vc ver a diferença que faz cola com carro
Não posso ser movido a status, reputação
"você viu o Ivan? Ta multado ó, o maluco é ladrão"
Não eu não vou ser a próxima noticia
Quando foi vira a esquina com os B.O em cima
Aqui gambé não vai vesti capa de herói
Devolvendo a princesa raptada pros playboys
Por mais que a porra do sistema feche a porta e me prive dos livros
Minha mãe não suou pra ver seu filho morrendo a tiros
Então vem forja meu bolso, atira no meu peito
Que se depende de mim, não passa de suspeito
E que o destino não seja irônico
Que eu também não quero me mata o ano todo e passa o natal a zero
Na ultima esperança uma paz em forma de dor
Adiante o sol resplendor, atmosfera do terror
Fez de mim um vingador com ódio, revoltado
Mas se é pra vencer no sangue então me mata baleado
[Diálogo - Saída]