Pormenores

[Verso 1: Pitzan]
É desse jeito, que a gente dá ínicio a jornada
O peito dita a cadência, só sigo ele mais nada
A caminhada pra quase todos é dura mas
Não é a paz quem vela a nossa semeadura
A postura é uma só a luz dos olhos entende
Palavra não faz curva, isso com o tempo se aprende
A vida, disso depende pra que haja união
Pra que haja confiança, entre eu os meus irmãos
O Elo traz o verso em ritmo, outra percepção
Detalhes quase sempre invisíveis sempre a nossa visão

[Verso 2: Caio]
Então olhe ao seu redor, mas olhe atentamente
Se apegue aos detalhes, ame-os lentamente
Sinta o gosto, entenda o rosto a sua frente
Faça diferente do que faz ultimamente
Tudo que eu carrego, quase com certeza
É honrado pelo que Dona Clarisse põe na mesa
Conversas pelo quarto com quem sempre me acompanha
Noto evolução permanente nessa campanha
Revoluções dentro de mim exteriorizo
Com os mais próximos idéias socializo
Sem problemas, pra que a união seja efetiva
E a somatória dos barulhos significativa
As mãos buscam o céu, quando o dia está azul
Girando com a terra em transição rumando sul
A dose aumenta sempre que o efeito diminui
Música na alma dos lugares que eu fui
Me trouxe a calma e acalenta as composições
Vim do silêncio que ironiza suas lamentações
Vingando em som com vontade de dizer
Um pouco do que vejo pra ilustrar nosso viver

[Saída: Caio]
Detalhes quase invisíveis dão sentido ao cenário
Minunciosamente mexem com o imaginário
Nos dão outra visão, outra percepção
Do que achávamos saber como a palma da mão
Detalhes quase invisíveis dão sentido ao cenário
Minunciosamente mexem com o imaginário
Nos dão outra visão, outra percepção
Do que achávamos saber como a palma da mão