Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Estás demitido, obviamente demitido
Tu nunca roubaste um beijo
E fazes pouco das emoções
És o espantalho dos amantes
Estás demitido, obviamente demitido
Evitas a competência
Não reconheces o mérito
És um pilar da cepa torta
E assim vamos vivendo
Na província dos obséquios
Cedendo e pactuando enquanto der
Filósofos sem arte, afugentamos o desejo
Temos preguiça de viver
Estás demitido, obviamente demitido
Subornas os próprios filhos
Trocaste o tempo por máquinas
Tu és um pai desnaturado
Estás demitido, obviamente demitido
Arrasas a obra alheia
Às vezes usas pseudónimo
Tu és um crítico de merda
E assim vamos vivendo...
Estás demitido, obviamente demitido
Encostas-te às convergências
Nunca investiste num ideal
Tu sempre foste um demitido
Tu foste sempre um demitido
Já nasceste demitido!