Todas as noites um pagem
Com voz linda e maviosa
Ia render homenagem
À marquesinha formosa
Mas numa noite de agoiro
O marquês fero e brutal
Naquela garganta de oiro
Mandou cravar um punhal
E a marquesa delirante
De noite em seu varandim
Pobre louca alucinante
Chorando, cantava assim:
Ó minha paixão querida
Meu amor, meu pagem belo
Foge sempre minha vida
Deste maldito castelo
Ó minha paixão querida
Meu amor, meu pagem belo
Foge sempre minha vida
Deste maldito castelo