Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
No circo Monteiro nunca chove chuva
Punha com o laço e o palhaço a luva
Trapezistas, tropecistas virtuosos trapacistas
E nas contabilidades sempre equilibristas
O circo Monteiro é sempre ao sol, fá, mi, ré
O circo Monteiro é sempre em pé
No circo Monteiro nunca neva neve
Lá fora há borrasca e toda a rasca em breve
Mas cá dentro lantejoulas, acrobatas em ceroulas
Apanhados com as calças na mão pé ante pé
Mas se o circo Monteiro é marcha à ré, dó, si ,lá
Lassa de manter o alvará
Mas se o circo Monteiro é marcha à ré, dó, si ,lá
Lassa de manter o alvará
Contada a caixa baixam-se as lonas
E ó ironia era nas lonas que o circo se erguia
No circo Monteiro nunca venta o vento
Aqui o arco-íris não vira cinzento
Hipotecados os dentes restam sorrisos contentes
Vê-se no escuro da boca a luz ao fim do túnel
No circo Monteiro é sempre a Belle Époque
O circo Monteiro é flic flac flop
No circo Monteiro é sempre a Belle Époque
O circo Monteiro é flic flac flop
Contada a caixa baixam-se as lonas
E ó ironia era nas lonas que o circo se erguia
Contada a caixa baixam-se as lonas
E ó ironia era nas lonas que o circo se erguia
No circo Monteiro não se esfria o frio
O calor das palmas dá-lhe às almas frio
Em cada bancada cada susto, espanto, gargalhada
Deixam sem tostões a caixa das reclamações
O circo Monteiro é português
Ai, zis, uis
Dum buraco só doutros azuis
O circo Monteiro é sempre ao sol, fá, mi, ré
O circo Monteiro é sempre em pé
Mas se o circo Monteiro é marcha à ré, dó, si ,lá
Lassa de manter o alvará
O circo Monteiro é português
Ai, zis, uis
Dum buraco só doutros azuis