[Refrão]
Acordo cedo durmo cedo
Chego lá fora cheio de grego (uh que medo)
Homem faz da terra casa do putedo
Não é segredo desde pequeno provar veneno
Sê obediente, bom rapaz
Suicida-te pela paz enquanto há tempo
[Verso 1: Nofake]
Sabe a pato gordinho
Temperado, com batatas e molhinho
Ainda bem que te peidas num sofá bem quentinho
Ter o luxo de teres um vizinho
Gosta mais da galinha dele do que a tua inteira-te primo
Traz mas é o vinho
Que é o sabor o indicador do meu caminho
Desvendo a máscara da Maia quando bebo mais do que um bocadinho
(McDonalds) Comida de plástico, sabor divino
Conquistaste-me pela barriga, espalhaste-te por tudo o resto
Que se [riga?]
[Verso 2: Tilt]
Hei de queimar retina com tinta
Dá-lhe vida renascentista à tabela [?] ao rimar para cima
Quero ser o cego ao olhar para dentro que desmaia e se ilumina
A nos dar com o Ray Charles, a injetar heroína
Olhei para o sol durante etapas e não deixei de ver tecnologia
Resultante em pragas que a cada esquina vês um stand de baratas
Aqui desejas morte e cataratas
Asas ambas atadas pelo que tenho ouvido
[Verso 3: Tilt]
Boa noite, fala o pterodactyl
Aquele que faz impressão
À geração que venera o táctil
Toca na maçã de Adão
Engana-o fácil, fome nem no Ramadão
Sou o que anda de arpão
Capitão [?], porto é Damião de Góis
Com os meus irmãos a ver com as mãos como os espanhóis
Trato-te como um berço ou Roma
Se perder sentidos, faz sentido para ti
Vem comigo, bem-vindo ao coma
[Verso 4: Nofake]
Cheira-me a morte
E cheira-me que qualquer dia acaba a sorte
Geras de camisa aberta no resort
De repente explode algo no Polo Norte
[?] da pólvora
Refinado, anda por aí muito perfume
A deixar boa gente higienizada
Cheiras bem Maia
Deixas a fragrância no ar
Que me leva para baixo da saia
Quem já estiver aqui por favor saia
Sou solitário nisto
E sou solitário o suficiente para te ajudar a desmaiar
[Outro]
Onde é que eu já vi isto?