Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Zélia Duncan
Comprei um rádio muito bom à prestação
Levei-o para o morro
E instalei-o no meu proprio barracão
E toda tardinha, quando eu chego pra jantar
Logo ponho o rádio pra tocar
E a vizinhança pouco a pouco vai chegando
E vai se aglomerando o povaréu lá no portão
Mas quem eu queria não vem nunca
Por não gostar de música
E não ter coração
Acabo é perdendo a paciência
Estou cansada, cansada de esperar
Eu vou vender meu rádio a qualquer um
Por qualquer preço, só pra não me amofinar
Eu nunca vi maldade assim, tanto zombar, zombar de mim
Disse o poeta, que do amor era descrente
Quase sempre a gente gosta
De quem não gosta da gente