Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
Clã (PRT)
(by Carlos Tê)
Onde vais pelo passeio
Diva de um casino em ruínas
Onde vais num devaneio
De quem ateia mil e uma camas
Deixas no ar ao passar
O perfume dos melodramas
És aquela que se despe
Sem a mínima ciência, aquela
Que se usa sem agitar
Sem ter de fingir, fingir ternura
Deixas no ar ao passar
O perfume dos melodramas
Olha um fariseu
A rondar a esquina
À tua procura
Parece um cristo encoberto
De passo incerto
E o olhar baço
De quem conhece o deserto
É um beija-flor nocturno
Só quer chorar no teu regaço
Não fiques arrependida
Não lhe invejes a vida
Ele vem do lado direito
Onde há flores e casamentos
Mas quanto amor imperfeito
Há nesses perfeitos momentos