Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Aldina Duarte
Eram tantas, tantas luas
Que eu despi da tua voz
Todas brancas, todas tuas
Todas por estarmos sós
Eram aves, eram tantas
Nos dedos da tua mão
Era o eco nas gargantas
Das palavras que não são
Era a dança das marés
O mar bravo e seu reverso
Eram tudo o que tu és
O pulsar do universo
E depois, era mais nada
E mais nada acontecia
Era quase madrugada
Quando o mundo adormecia