Lista Branca

Deixa eu por meu nome nessa testa, não me ponha na lista branca
Nem na tarja preta, seja a de censura ou a que vende pela troca das doenças
Pensa e se manca, não presta!
Sentença é rubricada a cada passo que dá, pra cada linha que se escreve
Tem um verme pra atirar, e outro pra aguentar a fadiga pós e antes da escrita
Mas quem tem coragem de falar o que sente nessa linhas atenuantes
Acerca da ambiguidade, entre o que eu passo nos tropeço e o'que tu entende grande
Vômito musical é necessário eu tava precisando disso
Mantendo a responsa com o contexto que é gigante
Independente de fama, ou de Grammy
Quem precisa de Hype é militância não só os “fora temer” que me cansa
Quando vira jargão fica mais fácil todo mundo fala, se acostuma e faz campanha;
Anda e desanda
Valoriza as lutas cem por cento?
Ou só seus interesses que mantém a redundância?
Cansa entender o porquê de eles votarem no Bolsonaro, é a resposta que faz da educação um preço caro, pensa
Se vendem por tão pouco pro sonho caro de outro cara
E não se venderiam por muito mais ao Rap?
Quem disse que ostentar, é valorizar todo empenho feito com amor não livre de sofrer a inerte oposição, que embora não pediu sua posição
Não será perdoado porque é irmão de D M T
Assuma a dívida ao menos, entender apropriação é ter ciência disso, passava batido
Hoje não que eu me lembre
Sem tempo de brincar com compromisso
Afinal nem as criança tão sabendo o que é isso sistema educacional triste e falido
Nas pautas somos pró reformulação do ensino , isso ainda é pouco, viu?

Mais prédio, everest é mato
Pro tédios, rotina descansada, ancorada a
Cérebros chicletes, por si modularam os verbos
Formas geométricas, rimas por intenso
Céticos, everest é sonho
Xiu, acorde, retina molhada, colapso
Coração manteiga ao menos modelaram ao inverso
Entre vida ou incerteza
Qual será a frente e o verso?
E ai sua frente versa?