Valete
Valete
Valete & Bónus
Valete
Valete & Bónus
Valete
Valete & Ace Won & Fuse & Adamastor & Chullage
Valete & Sam The Kid & Bónus
Valete
Valete & Bónus
Valete
Valete
Valete
Valete & Bónus
[Intro: Adamastor]
Adamastor..
Liricista. "Word up"...
[Verse 1: Adamastor]
Perfurador mental Adamastor Black & Decker
Conhecimento asteca versos inspiram profetas
De TGV neste momento vocês andam de bicicleta
Traficante é o Bomberjack, Adamastor rimas injecta
Sou clássico como Mozart e como este álbum do Valete, ya
Terrorista versologista que intimida a ETA
A tua mente cega não percebe esta mente aberta
Tu és rapper de ginásio eu sou rapper de biblioteca
Bares[?] sou o Robin dos bosques yo rapper foge da seta
Roubam rimas aos melhores p'ra misturar com merda
Vocês estão no princípio Adamastor já sabes é meta
Yo Valete traz essas rimas representa Hip Hop Meca
[Outro: Valete]
Come on...
Ok Adamastor mas só lhes vou dar uma beca
Isto é tempestade poética wack rappers são uma seca
O meu intelecto conecta com Meca e deixa a mente erecta
Faço rap hardcore, no deles nem se tira a cueca
[Verso 2: Chullage]
Rap é liberdade ninguém lhe impõe padrões e leis
Vou disparando mísseis equipados com rimas
Núcleos armados por decibéis
Codificados em caixas, samples, microfones e papéis
Detonados em Meca e noutros quartéis
É o massacre, o flagelo
Converto sons em pesadelos
P'ra aqueles que só querem o Hip hop p'ra espremê-lo
E... depois esquecê-lo
"Hot boys" estão petrificados pelo gelo
Que o meu coração denota
É pra mim tá aí tudo dito quando eu quando frequento uma "catota"
Após as primeiras 33 rotações
Oiço infiéis em orações tentativas falhadas de boicotes
Quando entrego rimas sou mais fodido
Que niggas que entregam pacotes
Com shots na cintura e caçadeiras nos botes
Encosto niggas na parede
Estabeleço os novos endereços desta interrede
Vem do rap das ruas às ruas do rap, as ruas têm sede
Quando rimas com o recruta, nigga... e não o fã (hã?)
Filhos de imigrantes, nigga, são o meu clã (ah!)
Que "sa" foda quem só pensa em autógrafos, repórteres
Fotógrafos, coreógrafos e sonógrafos
A minha cenografia é a mesma desde 77
Barracas, casas sociais, problemas raciais, crimes e cacetetes
Em 2002 represento junto com niggas e com o Valete
Em combate na península ibérica
Contra quem roubou África p'ra encher a Europa e a América
Gente que ainda hoje nos vê na rua e fica histérica
Cujos filhos querem cruzar o Hip Hop
Transformá-lo numa forma numérica
Sobreviventes da área periférica, Hip Hop periférico
Deixando falsos para trás como o Luís Figo
Não nigga! Boa Morte quando conduz o esférico
[Outro]
Controla-te..
Fala... come on...
[Verse 3: Valete]
Eu trago versos que me perpetuam como Nobel da Literatura
Matemáticas que deixariam Einstein baralhado numa calculadora
Inteligência contra-natura, avanço, recuas
Cada vez que eu rimo, rasgas 10 blocos de rimas tuas
Valete na aparelhagem, MC’s concentram-se p'ra mensagem
Estragam fitas de cassete em sessões de rebobinagem
Queres saber como é que Valete mantém-se como o
Picasso do Rap? (Como?)
É que eu não faço dietas dread 'tou cada vez mais fat
Sempre escondido na toca o Hip Hop a que ninguém topa
Quando eu brilhar a terra vai preferir girar à minha volta
Luz e calor nestas linhas que deixam a temperatura no auge
Que "sa" foda o equador eu tenho linhas de 360 graus
Duplo sentido mas eu sei que ninguém galou
Sou mais underground que um pénis de um afro-gigolo
Profundidade metafórica do rap vê, ninguém vê
Tenho 3 pernas iguais ,estimulo chicas no ponto z
Ouves o Valete, fazes cópia e o rap deixa de ser um hobby
E o teu cérebro vai recusar fazer testes anti-doping
A minha esferográfica é uma verga e fode "wacks" logo no prefácio
Topo MC’s olham para ela como se tivessem falta de cálcio
Equador de poesia fina 2 mentes alcalinas
Que "sa" foda a genética eu crio "Valete clones" com rimas
Exibicionismo em "valeteísmo" é liricismo quando rimo
Descredibilizo o ateísmo não é exibicionismo topa
É liricismo quando rimo tiro fundamento ao ateísmo
Tiro fundamento ao ateísmo
[Outro]
Eles ainda não sabem onde é que está o segredo dos verdadeiros MC’s
Ace, Fuse expliquem lá isso...
[Verse 4: Ace]
De bairro para bairro de cidade para cidade
A verdade viaja por dentro da alma de quem sabe
A realidade conhece e merece
Que eu desejo a energia positiva e vida sem stress
Já que não posso estou condenado a este poço
A inveja dos outros roí-me o corpo até ao osso moço
Quero o suficiente para mim e para minha gente
Para poder manter o barco em frente contra a corrente
Não quero chegar ao destino sozinho
Eu partilho conhecimento pelo caminho
E a glória lá no cimo
Distribuo respeito independentemente da origem
Os boatos normalmente é mentira o que dizem
O que fazem é minar o movimento interiormente
Porque regem o comportamento pelo orgulho unicamente
Simplesmente o segredo está no sentimento
E eu cuspo palavras que marcam o cinzento do cimento
[Refrão]
O segredo está no sentimento, acredita
O futuro está guardado "prós" que fazem pela vida
Representam seja qual for a origem
Partilham quando vencem com aqueles que sentem (x2)
[Outro]
Aquela cena moço... Ace, Fuse, Valete, Chullage
O segredo está no sentimento...
Educação Visual...
[Verse 5: Fuse]
Por esta luz que me ilumina e guia
Rimo ferido como uma árvore que chora a resina
Todos nós somos vítimas da injustiça
Da minúcia descritiva da vida
A inveja por vezes está tão perto
Inesperada e fria como uma noite de inverno
Renuncio ao ideal de ser um cidadão modelo
Não estou moribundo, não preciso de sacramento
Relatos macabros nesta selva de macacos
São despejados sábios ideias são como trapos
Nos dias de hoje dou-me ao luxo de ser humilde
Agarrado com correntes ao orgulho de ser 1 músico
Sonhos impossíveis, acções possíveis
Somos invencíveis quando gravamos cenas incríveis
Abriu a época de caça à farsa contra venenosos
Impedimos o triunfo dos porcos
[Refrão]
O segredo está no sentimento, acredita
O futuro está guardado "prós" que fazem pela vida
Representam seja qual for a origem
Partilham quando vencem com aqueles que sentem (x2)