[Verso 1]
Visto minha fantasia idiota de homem
E saio nos braços da noite
Navego e divago
Faço tantas ligações como Carbono
Nem forte, nem frágil
Procuro por competidores, isso não parece sábio
Chato como um fã de Death Grips
Eu mastigo o passado, e comparo
“Será que um dia eu vou lotar um estádio?”
Respiro o cheiro do ralo
Mas não enlouqueço tão fácil
Mesmo quando os sonhos são enlameados
Nunca soube interpretá-lo
Tão grande é o meu despreparo
Surgiram tubarões no mar do meu liricismo
Pra vocês parecem carpas e eu mantenho o ritmo
Leve e assertivo como bailarino
Contando os minutos no relógio do destino
No meio da crise de ansiedade que ainda não domino
Eu enfrento (o) covarde, e grito
Ando rouco por isso
No meio da crise de ansiedade que ainda não domino
Ando rouco por isso
A falta de ar já é por outro motivo
[Ponte]
Não me diga o que eu posso ou não fazer
Não se domestica ave de rapina
Tu prefere quando eu canto, pode crer
Mas eu não quero palpites de um escravo de rotina
Aos trancos e barrancos pode até ser
Mas eu tô no comando da minha vida
Esquece a falsa percepção de tu
Toma chuva na cabeça pra ver se a lágrima espia
[Refrão]
Esfria quando tu põe a cara na janela
Congela os cílios
Mas a vista é bela
Não evite, não evite
Esfria quando tu põe a cara na janela
Congela os cílios
Mas a vista é bela
Não evite
Levite