Jóias da Coroa (Rimas à Moda do Porto)

[Refrão x2 - Porte]
O que tás a ouvir são rimas à moda do Porto
Tás a sentir a nossa escrita no ponto
Tamos aqui para te colocar no teu posto
Respeita os galões porque este exercito é nosso

[Verso 1 - Mantas]
É com estofo, no topo, no comando do Porto
O estilo é raro não gasto sempre com reforço
A Invicta é a mais fodida cidade
O à vontade é de longe uma capacidade
Somos frutas pesadas no meio de tanto verde
É uma coisa por demais a levá-los ao tapete
Portugueses do Porto, os mais bastos
Desde ponta a ponta dos arredores a ripar é o desastre

[Verso 2 - Maze]
É a pronuncia do norte
Bafo de Super Bock
Stock forte de Mc’s
Dão uma faixa de Porte
Ninguém dorme, isto é trabalho, não é sorte
A atitude é nobre, toda gente rocka forte
Gera de coração na boca e palavras cruas
A fé abunda como o calão das nossas ruas
Expressões de faces duras, granito robusto, rústico cinzento
Invicto como é suposto

[Verso 3 - Ace]
Desde os tempos de Antero, que amparo
Claro talento raro
Que aparo continuo e lapido com caro cuidado
Tenho o faro apurado, apontado para todo o lado
Desconfio à priori dum estranho
Padrinho puro representa o conteúdo da Família
E a minha juro por tudo defendê-la com a vida com a rima
Estima e respeito dedico a todos os meus sócios
De laços, de negócios de adopção e biológicos

[Refrão x2 - Porte]
O que tás a ouvir são rimas à moda do Porto
Tás a sentir a nossa escrita no ponto
Tamos aqui para te colocar no teu posto
Respeita os galões porque este exercito é nosso

[Verso 4 - Expeão]
Bate Continência Moço
Bate Continência Moço
Bate Continência Moço
Bate Continência Moço
Bate Continência Moço
Quando entro, represento o exército do povo
Toda a Invicta, com esta equipa ninguém tripa
Ninguém se estica, acredita
Querem silenciar este activista do Norte
Até a morte com o Porte damos o golpe
O Porto é hardcore
Connosco, Moço nunca irás levar a melhor

[Verso 4 - Presto]
Esse Rimar Condicionado, devia 'tar desligado
Somos uma lufada de ar fresco
Põe-te ao, porque eu sou já sabes
E nem preciso de um substantivo
Sou objectivo, vives num filme
Eu não, considera-me então um negativo
Farás sentido, já estarás comido
Aproveita enquanto podes e marcha connosco

[Verso 5 - Porte]
Se calcares pela Invicta, grava em ti o P
Por mim, pelo fim o E e pelo meio o O, o R e o T
Tenho uma historia inglória de derrotas e vitoria
Não cheguei aqui ontem e hoje 'tou à espera que chova
Antes nada tinha, agora tenho muito
Sou daqueles que neste Rap 'tou enterrado até ao fundo
Por isso que se registe que da cidade
Sou o Príncipe
E que na minha Coroa
Tenho mais Jóias que o teu Ourives

[Refrão x4 - Porte]
O que tás a ouvir são rimas à moda do Porto
Tás a sentir a nossa escrita no ponto
Tamos aqui para te colocar no teu posto
Respeita os galões porque este exercito é nosso

[Scratch]