Introducción Woman’s

Mesmos carros, mesmo sapatos, gozam rápido
Eu que mando, no barraco, no meu quarto
Tem um quadro, no retrato, to de
Quatro tendo múltiplos orgasmos
Nenhum mano, manda no seu mundo
Memo que te ame, te chame de mami
Prefere videogame, do que ver você
Jogando, o ânus na cara dele
Mano! Perdi a virgindade com dezesseis
Anos, tenho vinte e oito, transei com
Vários manos, nunca permiti que
Arruinassem meus planos
Nem agi por debaixo
Dos panos!
Pra chegar até aqui
Tive, que matar dragões
Tiro nas costa levei, lido
Bem com as frustrações
Tatuagens de cifrões
Resultam em suas ações
Saudações!
Ghetto Woman
Quais as proporções?
Das escravidões?
Das retaliações?
Das execuções?
OH MY GOD!
Abolições!
Violações!
Situações!
Libertações!
Populações!
Bonfim, minha quebrada é
Tudo pra mim. Zé povinho
Quer sempre ver. O fim!
Infelizmente, vovô, estava deprimente
Percebi, que ser eu mesma incomodava
Invadia tudo aquilo que deveria ser
Chamado de meu espaço, ou só
Um pedaço de terreno, que
Meu ego baldio habitava
Só pensava em vazar
Comprar uma casa
Enquanto a maconha
Me deixava cada vez mais
Sensibilizada, com a minha
Própria causa, a família e
Tudo aquilo que eu carregava
Só pensava em vazar
Comprar uma casa
Enquanto a maconha
Me deixava cada vez mais
Sensibilizada, com a minha
Própria causa, a família e
Tudo aquilo que eu carregava
Preciso ajudar
Essa gente importava
Tenho que continuar
A vida é sobre isso
Não dá nem pra dar
Uma pausa. A vida
É sobre isso, não dá
Nem pra, dar uma pausa