“Hienas” é o primeiro single póstumo do Dezman, assinalando a data do seu nascimento. É uma dedicatória a todos aqueles que ainda põem a alma naquilo que fazem. São barras imortalizadas pela voz do Dezman, dedicadas aos reais que as escrevem.
[Letra de "Hienas"]
[Refrão]
Eu trago nesta rima a alma dos reais
Aqueles que ainda cospem barras imortais
Aqui ninguém se verga, vida não nos quebra
Mesmo que não queiram nós trazemos mais
Mesmo que não queiram nós trazemos mais
[Verso 1]
Transcendental ascendo ao Instinto Superior
Coleciono cadáveres, necrófago sem rancor
Eu e os meus carniceiros como hienas
Não poupamos sejam wannabes ou lendas
Não há Safaris nesta Savana
Nós na rua com blindados e vocês com caravanas
A cuspir rimas de festa tudo o que dizem não presta
É tanta testa com gelado já ninguém se safa desta
Praga, prostitutas em Copenhaga
Têm mais amor próprio que as rimas desta escumalha, ehn
Turbulência... mente turva
Consciência não existe só demência pura
Essa inércia que transborda da tua aura
Faz uma pausa na tua vida e esquece a pausa
Quem muito pausa sem uma pauta
P'ra pautar um trilho, um caminho que valha a causa
Uma causa fútil isso eu sei
Aqui vais nu e nem és Rei
Eu intercepto esse intelecto que só quer afeto
De presas que são como casas com estrutura mas sem teto
Eu vim com tudo p'ra matança
Não há Cialis que safe o vosso Rap sem pujança
Marionetas nas mãos dos donos do jogo
Que trocam de peças e às velhas jogam-lhe fogo
É só gatinhos fofinhos na net a passear as jubas
São fraquinhos no Rap e tão honrados como Judas
Caga nos Simbas boy aqui é só panteras
A travar guerras invisíveis que tu não enxergas
Tu vives no charco do privilégio
Nós na terra onde a luz do sol é quase um sacrilégio
Mudam-se os tempos mas não se mudam as vontades
Quem conta histórias não pode contar verdades
[Refrão]
Eu trago nesta rima a alma dos reais
Aqueles que ainda cospem barras imortais
Aqui ninguém se verga, vida não nos quebra
Mesmo que não queiram nós trazemos mais
Mesmo que não queiram nós trazemos mais