Geração MINI Humana

[Intro: M.P]
A Mentira nunca pode envergonhar a nudez da verdade
Isso é fat Soldiers até a vitória
É a resistência nigga

[Coro] 2x
A primavera vai e volta
Mas a mocidade podes crer que já não volta
Chumbo grosso para esses Kotas
Que complicam a vida de quem pode dar a volta

[Verso 1: M.P]
É a vergonha da república
Essa juventude estática
Presa no conformismo de uma vaidade patética
Onde a bajulação híper-pornográfica
É a pratica de quem mama nas tetas da república
Acovardados se escondem em frases bíblicas
Em mimicas imploram que Deus ouvе as suas suplica
E os ditos cultos vivem trancados no medo
Que a bufaria sеmeia nas suas ações diabólicas
Midia mascara, o que espanta e a burrice cronica
Da classe juvenil que enterra a consciência crítica
Fracas politicas matam a instrução cívica
Da sociedade preza numa crise sociológica
Pesquisa lógica e a ligação intrínseca
Do homem com saber, numa sociedade dinâmica
Esse é o antídoto para essa doença crónica
E o exorcismo para uma conduta diabólica

[Coro] 2x
A primavera vai e volta
Mas a mocidade podes crer que já não volta
Chumbo grosso para esses Kotas
Que complicam a vida de quem pode dar a volta

[Verso 2 – Soldier V]
E ai de nós se não agirmos
Se a estrela amarela se manter quando partirmos
A culpa será nossa porque todos permitimos
Que em democracia, dominasse o comunismo
E assistimos todos de forma passiva
Os camaradas levarem o barco a deriva
Com a mesma narrativa que sem eles não a vida
Sem eles, não há nada, que estaremos na dibinza
O tempo passa e vão surgindo novos ratos
Jovens, cuja os pensamentos são opacos
Pensam com a barriga dominados pelo prato
Os debates são os fatos, os novos pares de sapatos
Aqui é Fat Soldiers, mas é singular
Diferenciados não há similares
Nunca mais ouviste, nem sentiste cena igual
Porque acredite, essa shit, não é regular

[Coro] 2x
A primavera vai e volta
Mas a mocidade podes crer que já não volta
Chumbo grosso para esses Kotas
Que complicam a vida de quem pode dar a volta

[Verso 3 - Timomy]
Quando um homem não pergunta
O mundo não avança
Se o individuo não cultiva
O saber nunca se alcança
Viver assim, sem uma consciência crítica
É a mais pura evidencia
Da contradição genética
Eu me nego a bajulação frenética
Que agiganta a soberba
De quem mata a minha dialética
Os poderosos, idiotas da nossa era
Pensam que matando rosas
Impedem a primavera
Mas é inútil porque a gente não tolera
Que a arrogância e a miséria
Dilaceram essa terra
E para os irmãos digo apegas o que vejo
Ele só parecem grandes
Porque estamos de joelhos
Eu me nego, recuso-me a estar no escuro
Recuso-me a estar no muro
Refujo-me ao rap puro
É meu folego, meu escape, meu furo
É minha lucidez
Nesses momentos tão duros
Niggaaa

[Coro] 2x
A primavera vai e volta
Mas a mocidade podes crer que já não volta
Chumbo grosso para esses Kotas
Que complicam a vida de quem pode dar a volta