Fura-Vidas

[Letra de "Fura-Vidas"]

[Verso 1]
Forçosa conduta sem luta, e uma mossa na nuca
Nenuco da vida mundana, nem fundo procuras
Queres crude mas és cruel para quem te ajuda
Sunga na bilha, mas filha tem calma
Não é misoginia, isto aplica-se aos serviçais
Minimais, insetos, vermes com trelas
Que anseiam areolas
"Bollycaos" ou "Oreos", não interessa
Empestam a reciprocidade
Por cima dos outros vagueiam
Van Bommel, tem calma é só um player da holanda
Zé Manel das quintas, no crânio é uma aldeia
No Matrix, simpático resides
Sintético, sem ar, e sintática simples
Viver ao máximo sem cinto
Sente a procissão após a projeção no chão, não agistе

[Verso 2]
Escuta
Todo o dia jogo o cluedo
Mas no fundo ninguém pia, falta colhoedo
Nem barulhos ouvе a pia, a bofia está no ventre
Pés com ramos e raízes, deves ser um ent
Mas até te entendo
É só cabos ethernet nem sentes o vento
Vês uns rabos, as colegas acham-te doente
Estás assado e as melgas sentem o verdete (nojo)
Toda a alma pena quando a quantia é pequena
Voando em pé ou em quarentena
One on one, não dá, hiena
É pena que este tema é destruidor do teu lema
E numa amena cavaqueira falar de mim é o teu tema
Mau, reza ao mal-amén
Tu é que és a presa que preza do bom sémen
Pensa mais em ti e nos teus e não no gram
Money só ao final do mês, até lá és plebe

[Refrão]
Vou fingir-me de morto, mãe
Vou fingir-me de morto, pai
Sozinho na vida
Se calhar é assim que eu encontro conforto, man

Vou fingir-me de morto, mãe
Vou fingir-me de morto, pai
Sozinho na vida
Se calhar é assim que eu encontro conforto
Conforto