Eu vim das máscaras da vida e todas histórias
Eu fiz as lástimas paridas em suas memórias
Rimas elásticas, como os braços do sr. fantástico
Respeito é o tempero mas caro e raro igual chicória
Exorcizei na chikorita, parte dessa nova geração
Anos dos líricos, xará e prima
Ousados como higuita, irrita quem não tem abstração
Nem o que dita, eu ascendi como o rei de shurima
Um shure pra gravar, dois beats do luke que trave
Meter umas três tracks na trave e uma pra emplacar
Materializei eu mesmo, depois ressuscitei hades
Criança ficou pra trás com histórias pra contar
Sem glórias pra contar, mas tantas pra tentar
Fui pessimista em todas outras, canta pra contar
Uma legião de pactos a se concretizar
Paz à hestia e a eris um novo luar
Buscar um novo lugar, apenas simples e bonito
Faço parte dessa síncope dos bons sorrisos
Eu e thales desde o início, a fome dá
Leônidas da ello coletivo, o caminho e o vício
Não pensei tão difícil, arrotei mais afrontas
Engoli todas pontas, derrubei edifícios
Entendi desde o início tudo que me aponta
Essas contas só me levarão pro caixão ou pro hospício
Que se foda o ofício, morte da pocahontas
É o que te amedronta, com o peso dos vícios
Recuperei o resquício e o que me desaponta
Não da conta da imensidão de tantos artifícios
Costurei destinos mas todas as linhas retas
Não passaram nas agulhas que compunham minha mente
Aqui o homem mente pra preencher espaços tão vazios
Que são cheios de lágrimas inocentes
Terra onde o medo mostra os dentes e a coragem
É um fino diamante entre um bloco de concreto
Seja delicado com as ecolhas, dedicado com os escambos
Desse lado vivemos um estado semianalfabeto
Aceitação é óbito, nem falei dos privilégios
Pele branca, bairro de classe média, algum remédios
Mas nenhum que cura essa doença abordada
Em um antro que prega o amor em formato de prédios
Ouro nos telhados, irmãos morando em papelão
Outros de nós tenhamos, contradição contra a missão
Contra a prisão de iniciativas, tornem vivas
As raízes mais nativas dessa nova ocasião