Febre Das Ruas

[Verso 1]
Da Billings vem o feeling para ampliar a visão
A cada verso uma versão do meu mais visceral
Rap real grajauense no rejunte
Discurso contundente que deixa os bico no mute, putz
Da Billings vem o feeling para Ampliar a visão
A cada verso uma versão do meu mais visceral
Rap real grajauense no rejunte do azulejo, prevejo um novo sol após trovejos

[Verso 2]
Olhando agora é nítido o trajeto
O esmero pelo novo vem como um olhar sincero
Prosperei no que esperei do universo mas não еsperei sentado, tá ligado?
Porquе o universo não é cego
Um novo aprendizado
Legado a ser deixado aos meus seguintes
Seguidores são voláteis chega um pra sumir vinte
No apetite eu fui que fui na minha
Sempre na bolinha tinha quem
Torcia contra e ria
Na soma sumia
Toma!
Rompi a redoma pra acessar outra zona
Além da de conforto, um beat novo trouxe à tona insônia
E todo o desconforto
Torci tudo até que o caldo grosso virou rima pura
Todo esboço antes de ganhar corpo é arte nua e crua
Em SP suas curvas, sinuosas e insinuantes
Escritores ambulantes vomitando bombs

[Verso 3]
A febre das ruas a plebe em levante
Atura ou surta é o gueto elegante
Ideia e postura pra seguir adiante
Somos inconfundíveis sendo semelhantes
Tão louca quanto a vida que alguns vê de longe
Sigo na batida bebendo o melhor da fonte
De front a Babylon de queixo erguido e guarda alta
Atento com sorriso tanto com o cair da lágrima
Vítima já não sou, sei da posição que estou
Perfeitamente incorreto dando o meu melhor no show
Na gravina, na vivência e no tratar com o ser humano
Toda ação tem reação a ser tratada nesse plano
Insano é ver os danos reincidentes
Sem saber quantos anos ainda temos pela frente
Pra tentar ser diferente
Mentir menos pra si
Questionamentos que pairam na cabeça do MC
E se, a toda hora colabora pro depois
Sonhos passam agora, se moscar esse já foi
Sono pôs foi pra moer e tá aí o volume um
Perfeitamente incorreto dentre os monstro eu sou mais um