[Verso 1]
Eu sou honesto, mas eu quero meu dinheiro
Mesmo q o transforme em nevoeiro, quero
Das mais altas notas do mercado
Dos mínimos centavos se for meu eu quero
Sem desespero gasto mas sempre pensando em fazer mais
Invisto o tempo só assim posso dizer que os dois são mesmo iguais
O trabalho enobrece mas o estômago obedece quando tem comida
Montando a lasanha matando as lombrigas
Empilhando as notas assim que se lida
Como que eu posso tá pensando briga?
Já virou clichê antes de lançar
Também vou querer ter os lobo-guará
É tão viciante e eu nunca tive muito
Nunca foi o intuito mas preciso tanto
Na mesma jornada que meus pais ainda se encontram
Ciclo infinito já conheço o conto
Nunca vai ter fim não importa o quanto junte
Não existe limite não importa o montante
Sempre vai falta pra alguém
Nunca sobra pra quem tem
Para pra pensar
Todos somos tão reféns e como evitar?
Mesmo pensando nisso quero meu dinheiro
Mesmo que o transforme em nevoeiro, quero
Das mais altas notas do mercado
Dos mínimos centavos se for meu eu quero