[Verso 1]
Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí
Pessoas até muito mais vão lhe amar
Até muito mais difíceis que eu pra você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões
Todos iguais
[Refrão]
Até que nem tanto esotérico assim
Se eu sou algo incompreensível
Meu Deus é mais
Mistério sempre há de pintar por aí
[Verso 2]
Não adianta nem me abandonar
Nem ficar tão apaixonada
Que nada, que não sabe nadar
Que morre afogada por mim
[Verso 1]
Não adianta nem me abandonar
Porque mistério sempre há de pintar por aí (Por aí, por aí)
Pessoas até muito mais vão lhe amar (Ô-ô, ô-ô)
Até muito mais difíceis que eu pra você
Que eu, que dois, que dez, que dez milhões
Todos iguais (Que ô, que ô, que ô-ô)
[Refrão]
Até que nem tanto esotérico assim (Ô-ô-ô, ô-ô-ô)
Se eu sou algo incompreensível
Meu Deus é mais
Mistério sempre há de pintar por aí
[Verso 2]
Não adianta nem me abandonar
Nem ficar tão apaixonada
Que nada, que não sabe nadar
Que morre afogada por mim
[Outro]
Não
Não
Não
Não adianta
Me abandonar
Uma tentativa de transpor a idéia do mistério divino, místico-religioso, para o campo do amor terreno; de desmistificar e humanizar a categorização do esotérico como algo inatingível, colocando-o como inerente à nossa natureza, à complexidade de nosso afeto. O ímpeto da canção nasceu da vontade de f...