[Refrão]
Aqui é o rap dá licença faz favor
Chegando na moral independente da cor
Numa só aliança
Entre o Desespero e Esperança
Aqui é o rap dá licença faz favor
Chegando na moral independente da cor
Numa só aliança
Entre o Desespero e Esperança
[Verso 1: Vulgo Feijão & Cléber]
No lugar do desespero já chegou a esperança
Pras quebradas, pros buracos, beco e toda vizinhança
Ela veio pro malandro, que precisa de mudança
E pro pai desempregado ela trouxe abundância
Saciou o faminto, o humilde, o distinto
No rosto das dona Maria um sorriso lindo
No meio dos latidos, chão batido, esgoto aberto
Chicote estrala, mas chegou a água no deserto
Ei feijão na minha quebrada o barato é loko o chicote estrala também
A leste é mil grau, salve salve os firmeza total
O futebol e o rap é a alegria mó febre na periferia
Não é a solução ? já tirou muito mano dos cano e da vida bandida
Vários parceiros, estão na lembrança
Morreram mais cedo, deixando saudade no coração da vizinhança confiança na nossa esperança
Que lança a tristeza pra longe e avança
Me alcança, me da Segurança
E não cansa de nóis, é nossa semelhança
[Refrão]
Aqui é o rap dá licença faz favor
Chegando na moral independente da cor
Numa só aliança
Entre o Desespero e Esperança
Aqui é o rap dá licença faz favor
Chegando na moral independente da cor
Numa só aliança
Entre o Desespero e Esperança
[Verso 1: Vulgo Feijão & Cléber]
Silêncio, me escuta, com atenção não discuta
É o grito da exclusão e tá de rédea curta
Não é choro é um desabafo, me calaram, a gente muda
Com nervo de aço atrás da orelha uma pulga
Banqueiros, milionários voam sobre o atlântico
Estrangeiros mercenários, fascistas, titânico
Envenenaram os pião o povão
Mas a súplica subiu, do fundão, né Clebão
Que fita loka, os moleque de toca, da cabeça oca tão na sua bota
Nóis fala errado, num é bom de conta, mas nóis num é idiota
No lugar da escola cheiram cola querem o crime
O sonho dos moleques é ser herói de supercine
O povo é a maioria, a burguesia se esquece
É o muro que separa o futuro dos pivetes
Eles pensam assim, se é leite que o povo quer, então esparrama
Um neném com a barriga com leite não reclama
[Refrão]
Aqui é o rap dá licença faz favor
Chegando na moral independente da cor
Numa só aliança
Entre o Desespero e Esperança
Aqui é o rap dá licença faz favor
Chegando na moral independente da cor
Numa só aliança
Entre o Desespero e Esperança
[Verso 1: Vulgo Feijão & Cléber]
Do alto vem nossa força pra vencer a guerra do dia a dia
Deus abençoe os guerreiro que tão na corrida tentando vencer na vida
Seja de itaquera, Jaraguá Deus é cum nóis
Abençoe a criança pá nóis faz favor... Obrigado Senhor!
Traz, a fartura, sobre o modesto
Meu povo tá sofrendo, meu Deus eu te peço
O progresso tá moiado, na quebrada, no morro
Sem oportunidade a multidão pede socorro
Dinheiro, paz, saúde pros parceiros
Na busca da esperança vivendo o desespero
Mova-se jão, da um pick não fique na acomodação, não
Seja motivo do drinque
Comendo na mão dos chic
Com boca de zip, Sangue bom
Não brinque, preste atenção com seu filho na rua
Que o barato é louco la fora, essa é a hora, a responsa é tua
O cão vem pra matar, roubar e destruir a gente
A esquina é perigosa e atraente
[Refrão]
Aqui é o rap dá licença faz favor
Chegando na moral independente da cor
Numa só aliança
Entre o Desespero e Esperança
Aqui é o rap dá licença faz favor
Chegando na moral independente da cor
Numa só aliança
Entre o Desespero e Esperança
Entre o Desespero e a Esperança was written by Vulgo Feijão & Cleber Ao Cubo.
Entre o Desespero e a Esperança was produced by DJ Fjay.
Ao Cubo released Entre o Desespero e a Esperança on Mon Jan 01 2007.