Murmuram os ventos
Nas folhas breves do meu diário
Vagueiam proscritos os mitos
Do imaginário
Segredam os dias
Das utopias sonhadas
Na noite em que foste a minha namorada
E demos forma ao mundo
Na arte dos magos num toque
De artistas já transformámos a vida em ouro
Como alquimistas
Pelos sete mares enluaradados
Rios e areais
Vou coroar-te no trono
Doido dos vendavais
Ao chegar de mansinho
Como um bandoleiro
Conquistar o teu corpo
Como guerrilheiro
Apaixonadamente teu
Render-me, enfim
Nos teus matagais
Amar-te toda
Como as pedras e os animais
Mas depois do teu adeus
Do teu último beijo
Leva contigo a lembrança
A paixão, o desejo
Ai de mim, o rancor
Que ainda guardo e não quero
Se um dia voltares
Francamente eu sei
Eu já não te espero
Será que ando forte
E que te esqueci
Será que ando fraco
E que me perdi
Mas em poucas palavras
Ficam belas e doces
Saudades de ti
Ao chegar de mansinho
Como um bandoleiro
Conquistar o teu corpo
Como guerrilheiro
Apaixonadamente teu
Render-me, enfim
Nos teus matagais
Amar-te toda
Como as pedras e os animais
Mas depois do teu adeus
Do teu último beijo
Leva contigo a lembrança
A paixão, o desejo
Ai de mim, o rancor
Que ainda guardo e não quero
Se um dia voltares
Francamente eu sei
Eu já não te espero
Será que ando forte
E que te esqueci
Será que ando fraco
E que me perdi
Mas em poucas palavras
Ficam belas e doces
Saudades de ti