Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Sérgio Godinho
Se houver um dia
Em que a gente vai de tudo num repente
Não devia ser um dia de exceção
Por isso o povo junto pouco a pouco se faz muito
Menos por mais igual a todo o São João
Se ainda me socorro
Do odor do alho porro é p'ra não ver no martelo
Só a plastificação
E verdade seja dita
O som que dele apita
É o eco da cabeça do meu São João
É nosso, o São João
Isso, ninguém nos tira
Tira todo o ar que houver na tua respiração
Sopra a noite inteira num balão de São João
Atravessa a noite
É São João
Mas se houver um dia
Em que a gente negue tudo intimamente
E se preste à mais perdida confusão
Que volte ao calendário e embora solitário
Se junte à gente toda pelo São João
É nosso, o São João
Isso, ninguém nos tira
Tira todo o ar que houver na tua respiração
Sopra a noite inteira num balão de São João
Atravessa a noite
É São João
Se houver um dia
Em que a gente sinta ao lado o seu parente
Que se aperte nos seus laços a emoção
E carago contas à Porto, está tudo pago
Quem desconta na factura é o nosso São João
É nosso, o São João
Isso, ninguém nos tira
Tira todo o ar que houver na tua respiração
Sopra a noite inteira num balão de São João
Atravessa a noite
É São João
É nosso, o São João
Isso, ninguém nos tira
Tira todo o ar que houver na tua respiração
Sopra a noite inteira num balão de São João
Atravessa a noite
É São João