Dualidade

[Letra de “Dualidade”]

[Verso 1]
Era uma vez um diabo
Que sonhava acordado
Um dia conhecera bondade
E uma princesa num condado
E contado era o tempo que faltava p'ró resultado
Enquanto assistia ao seu destino nas seis faces de um dado
E dado o facto que ele era um Deus mas da maldade
Não havia quem lhe quisesse bem, nem por um bocado
E coitado tinha na sina manipular o seu lado
Que por acaso era o que personificava o mau fado
Era o rei do seu contrário
Dono do inferno cerrado
Ardia por dentro ao praticar
O mal contrariado
"Filho, um anjo para espalhar a verdadeira felicidade
Não pode conter em si, a dualidade"
Contou lhe o pai antes de o deixar
Nas trevas abandonado
Apelidou de Lúcifer o anjo danado
Para agora destroçado o paraíso ser-lhe negado
E distanciar-se da hipótese de ser bom e imaculado

[Sample]

[Refrão]
Dualidade, dualidade (Hey yo)
Dualidade, dualidade

[Verso 2]
Era uma vez um Deus que sonhou a criação
Não existindo maldade em forma de ideia ou ação
Mas como até os deuses sofrem de imperfeição
Este não fugiu à regra e errou com proporção
No principio era só bem supremo sem oposição
Mas pouco a pouco este Deus foi conhecendo a tentação
E o que desejou por momentos, numa inquietação
Realizou se no infinito da sua imensidão
Conduzindo a própria pureza
Criou a corrupção
Deu por si a efetuar atos dignos de maldição
Conheceu em lugar privilegiado a destruição
Do seu reino tomado pela sua sede de devassidão
"Pai, o que é que se passa comigo? sinto a glória no coração
Serei eu o causador de toda esta degeneração?"
Contou lhe o filho antes de se sentar no banco dos réus
Onde por fim decidiu a sua expulsão dos Céus

[Sample]

[Refrão]
Dualidade, dualidade (Hey yo)
Dualidade, dualidade
Dualidade, dualidade (Hey yo)
Dualidade, dualidade

[Outro]
Dualidade, dualidade (Hey yo)
Dualidade, dualidade
A História De Um Poeta Nunca Lido
A História De Um Poeta Nunca Lido