Dealema (Alta Tensão)

[Verso 1: Expeão]
Hey estão as profecias de rua cumpridas
As nossas rimas são mais valias
Tu ainda não sabias
No teu sistema causam avarias
Na guerra santa
Reunimos tribos urbanas, não adianta
Levas estalos de luva branca
Expeão, covardes são postos de parte
Uma irradiação de arte vai iluminar-te
Dealema avança no [?] com a mancha de sangue
Morre o trabalhador que se descobre como criador
Encontra o seu norte

[Verso 2: Maze]
Na cidade o ritmo é rápido
O estilo é prático
Não há mais tempo para ficar estático
Entalados no seio da mediocridade
A nossa bengala é espiritualidade
Tantos anos carregámos este peso nos ombros
Responsabilidade: puxar manos dos escombros
Na nova babilónia e sua mente caótica
Visiona bem além das ilusões de ótica
Da sociedade robótica
Da autoridade [?]
Dealema é um estado permanente de insónia
É uma injeção de adrenalina no teu coração
Um batalhão com rimas de insubmissão
É uma entidade superior
Um catalisador de amor
Um orador exterminador da dor
É o amanhã, corpo são e mente sã
É a razão pela qual a vida não é em vão
É o universo, fogo, água, ar, terra num verso
Tudo e nada, paz e guerra
É o toque da corneta que anuncia o ataque
O golpe da baioneta na frente de combate

[Refrão]
Atenção, alta tensão, perigo de vida
Choques, doses letais de energia
Choques, doses letais de energia
Atenção, alta tensão, perigo de vida
Choques, doses letais de energia
Choques, doses letais de energia

[Verso 3: Fuse]
Atenção isto é o negócio de expansão de música extrema
Dealema as rimas estão em bruto corta a cena
Pede auxílio, começou o genocídio coletivo
Promovemos terrorismo auditivo
É o veto à maçonaria, o repto aos media
Declaramos guerra aberta a notícias de merda
É o jubileu
Dealema na praça confusão festiva
Uma mão no microfone outra na piça
Agora a guerra não é de território
Os falsos vão deixar de controlar o monopólio
Raptídios sombrios, disparam o veneno no caminho
Arrancamos línguas a sangue frio
Retaliação à difamação e à cópia
Após o expresso DLM criou réplicas
B-Boy pródigo este é o código do esgoto
Onde a cultura clássica alimenta como soro

[Verso 4: Mundo Segundo]
Não há tempo a perder
Os putos estão a crescer
E o degredo diminui a motivação de aprender
O melhor caminho a seguir
A melhor decisão a tomar
Pela estrada do bem puto tu hás de lá chegar
Viver sem escrever é lentamente desfalecer
Soltamos mais uns versos até ao sol nascer
Sou noctívago assíduo
Amigo do meu amigo
Até ao jazigo crítico e construtivo
Poeta interventivo
Como tudo carne e osso cinzas pó e nada
E uma mão calejada que me fez fazer à estrada
Sempre fui com calma e nunca tive pressa
Houve muito quem falasse mas nunca fomos na conversa
Franco para quem é franco
Sem ataque pelo flanco
Estendo o manto sejam bem-vindos ao nosso campo
Todos sofremos, uns mais outros menos
Mas todos devemos valorizar mais o que temos

[Refrão]
Atenção, alta tensão, perigo de vida
Fazemos a revolução viva
Atenção, alta tensão, perigo de vida

[Verso 5: Expeão]
Que se foda a religião e as revoltas sem revolução
Isso é uma raiva resignada que não dá em nada
Não resistimos tomamos partido da vida
Estamos em missão fazemos a revolução viva
Que se foda a religião e as revoltas sem revolução
Isso é uma raiva resignada que não dá em nada
Não resistimos tomamos partido da vida
Estamos em missão fazemos a revolução viva
Fazemos a revolução viva
Não resistimos tomamos partido da vida
Estamos em missão fazemos a revolução viva
Fazemos a revolução viva
Fazemos a revolução viva
Não resistimos tomamos partido da vida
Estamos em missão fazemos a revolução viva
Que se foda a religião e as revoltas sem revolução
Isso é uma raiva resignada que não dá em nada
Que se foda a religião e as revoltas sem revolução
Isso é uma raiva resignada que não dá em nada
Não resistimos tomamos partido da vida
Estamos em missão fazemos a revolução viva