Meu bem
É tanto orgulho que eu
Sou rei do fim do fundo
Cerimônia em carne osso
Bem além do fundo do poço, gritei:
Eu vivo o desdém
É a luta pra acordar
É o prato de amanhã
Meu bem
É tão profundo que eu
Sou rei do fim do mundo
Retrato inverossímil
Sob as juras da lei do desgosto, gritei:
É fácil o desdém
É um vício devagar
É a luta pra viver
De quem vive na fronteira
Eu sou o monstro que vive dentro de uma jaula, meu bem
Fardo luxuoso e sombrio encarcerado junto aos teus pés
Eu sou o fantasma que vive de pequenos de sustos, meu bem
Eu sou ressaca à deriva de um mundo tão hostil
É a luta pra viver
Sonhar, morrer