[Verso 1: Alysson WA]
Como um bom filho, volto para casa
Êxodo de mais um parázinho no braza
Fisionomia rasa, mão na massa
Escondo sofrimento e dor
No caminho a sensação foi de frio e calor
Nos casos de descaso ou falta de excelência
Ao lado do meu prato segue um contrato de desistência
São poucos anos mesmo desde a adolescência
Feridas fechadas, que não causam ardência
Faço muito por sucesso financeiro
Mas tempo é vida, não gastei todo por dinheiro
De cara no formigueiro, movido por meus herdeiros
Humano brasileiro, que busca algo melhor, que buscar ser capaz
Que viaja por paz, transpirando suor, oh
Vou dar um trato no pelo
Cortar meu próprio cabelo
Paciente e sorrateiro
Desdobrando um plano traiçoeiro pra fazer do terço um inteiro
A sorte nem sempre caminha com terceiros
Um sábio disse: somos todos passageiros!
Eu fui uma pedra de gelo dissolvido num copo d'água
Hoje não guardo mágoa
Veja vocês, na rádio toca inglês
Nova época no play em 2046
Na velô do povo que tem raça
Reagindo ao regime manipulador de massa
Meça sua vida parça, não espere e faça
Seja caçador e não a caça
O objetivo não é só fazer fumaça
Novos sonhos fazem a vida ter mais graça
[Refrão: Cachalote]
Quero ouvir um clássico na voz do Djavan
Me embalar na varanda até virar de manhã
Dichavar os embalos de uma viagem pagã, Melhorar, manter minha sã
Combato o cansaço, me livro da moleza
Consenso imediato, alívio e clareza
Na brisa da praia, bênção da Santa Kayah
Vou construir minha fortaleza
[Verso 2: Denys Costa]
Em meio a sonhos, lutas, testes de conduta
Dando a cara pra bater nessa vida confusa
Eterna busca, por algo que não se toca
Autoconhecimento pra subverter o que te sufoca
Espero nada, mas busco tudo
Me cerco de pessoas que correm comigo até o fim do mundo
Mova-se, fortifique-se, compreenda-se
Sobre o desapego desse mundo: entregue-se
Nunca matei leões, prefiro tê-los ao lado
Abro mão da razão, mas nunca de um aliado
Me fala porquê toda essa raiva, irmão?
Segura o peso da contradição
Que é viver sem poder respirar
Algum ar puro, livre da sujeira que lançamos ao ar
Passo por várias esquinas, que só refletem rotinas
Com as mesmas caras e sinas
Frieza que te domina
E essa armadilha eu quero que a gente vença
Deixe algum legado bom ao longo dessa breve existência
E que as nossas diferenças
Não sejam nada perto do instinto de sobrevivências
Num mundo rápido, prático
Ainda tento achar meu ritmo, único
Meu acalento
E a cada derrota que vivo, que passo
Só amplia a visão
Meu universo pessoal que se mantém em expansão
E através dessa canção, buscando conexão
Com meus irmãos de alma, juntos nessa mesma missão
[Refrão: Cachalote]
Quero ouvir um clássico na voz do Djavan
Me embalar na varanda até virar de manhã
Dichavar os embalos de uma viagem pagã, Melhorar, manter minha sã
Combato o cansaço, me livro da moleza
Consenso imediato, alívio e clareza
Na brisa da praia, bênção da Santa Kayah
Vou construir minha fortaleza
Quero ouvir um clássico na voz do Djavan
Me embalar na varanda até virar de manhã
Dichavar os embalos de uma viagem pagã, Melhorar, manter minha sã
Combato o cansaço, me livro da moleza
Consenso imediato, alívio e clareza
Na brisa da praia, bênção da Santa Kayah
Vou construir minha fortaleza
Caminho inverso was written by Alysson WA & Cachalote.
Caminho inverso was produced by ADRBeats.
Cachalote released Caminho inverso on Mon Apr 10 2017.