Cadáveres no Chão

Cadáveres no chão
Tou bem mas tu não

Entre eu e tu tomei decisão num segundo
Eu sou um vagabundo moribundo do submundo
Querem fazer parecer que sim mas os teus tropas não são maus
Eu conheço G's que te matam por mil paus
Mas quero poupar o guito e perpetuar o rito
Tibar sangue tipo tinto quando entrar no teu cubico
Mano fecha a porta, mano tranca o trinco
Disparo na tua porca com uma 6.35
Cano na tua cara, o dred já não fala
Meu tropa carrega a arma, o dred grita pára
Então eu saco da faca, corto o dedo, quero a paca
Chiba-te já motherfucker, ou vamos à casa da máma
Toco à porta de fato, digo sou da igreja e tou grato
Prendo-lhe as pernas e braços, e corto lentamente com um xizato

Tão

Cadáveres no chão
Tou bem mas tu não

Tou rodeado de drogados e vejo corpos à volta
Uns com os olhos abertos deitados, outros a jogar à batota
Parar com a boda é foda, bora, pega na pistola
Moca, tropa sai da toca, pronta po caos que provoca
Passas por nós tens um cap check, fica quieto, levas só um tabefe leve
Contra nós se o clima aquece dred, vais ter mais sorte no blackjack
Porque quando a noite vem, sinto-me tão bem
Sais: porcas, mocas, tropas, borgas e cobras também
Criaturas do além, observam-me enquanto peco
Espeto a puta da faca na vaca como uma estaca e falo outro dialeto
Credo, ser demoníaco, maníaco, com o produto afrodisíaco
Alcoólico, diabólico com o tóxico paradisíaco
Nunca lúcido, capacidades que me fazem ser único
Nu no teu cubico, enquanto dormes, a espalhar acído sulfúrico

Eu vejo

Cadáveres no chão
Tou bem mas tu não