Deixei as cartas na mesa
Alguém as há-de jogar
Soltei a alma no vento
Entre os claros do luar
Vou cavalgar mais que o tempo
E antes do tempo chegar
À beira do sentimento
Correr os rumos do mundo
Sem saber onde se vai
Contar as estrelas no céu
Respirar os vendavais
Vou cavalgar mais que o vento
Pra depois me demorar
À beira do sentimento
Vou dançar e escapar
Numa fresta rasgada pela luz
Vou rodar
Pressentir
E fugir como o ar
Vou dançar e escapar
Numa fresta rasgada pela luz
Vou rodar
Pressentir
E fugir como o ar
Ser dono do infinito
Que anda nos brilhos da noite
Calor e fulgor do corpo
Que a lua rouba o alento
Vou cavalgar mais que o vento
Pra depois me demorar
À beira do sentimento
Vou dançar e escapar
Numa fresta rasgada pela luz
Vou rodar
Pressentir
E fugir como o ar
Vou dançar e escapar
Numa fresta rasgada pela luz
Vou rodar
Pressentir
E fugir como o ar