Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Deixei na primavera o cheiro a cravo
Rosa e quimera que me encravam na memória que inventei
E andei como quem espera p'lo fracasso
Contra mazela em corpo de aço
Nas ruelas do desdém
E a mim que importa
Se é bem ou mal
Se me falha a cor da chama a vida toda
É-me igual
Vim sem volta
Queira eu ou não
Que me calhe a vida insana e vá sem boda
Até ao verão
Deixei na primavera o som do encanto
Risa, promessa e sono santo
Já não sei o que é dormir bem
E andei pelas favelas do que eu faço
Ora tropeço em erros crassos
Ora esqueço onde errei
E a mim que importa
Se é bem ou mal
Se me falha a cor da chama a vida toda
É-me igual
Vim sem volta
Queira eu ou não
Que me calhe a vida insana e vá sem boda
Até ao verão
Deixei na primavera o som do encanto...