Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Canto em silêncio e a memória me traz
Seus olhos em milhões de estrelas
A lua tropeça nas nuvens e o amor
Me invade em plena floresta
Ah! O vento que sopra
Ah! Me traz‚ um perfume
Ah! E a noite transborda
Com a minha alegria estampada no céu!
No céu!
Nada se vê além de um negro profundo
No coração da floresta que a noite engoliu
Às vezes a noite é um insight da morte
Enquanto a aurora‚ a vida que há de vir
No embalo da barca ao sabor da maré
O negro e o vermelho das chamas
Nas margens igreja em igarapés
Fiéis a clamar esperança
Ah! E assim sangra a mata
Ah! O vapor do mercúrio
Ah! É o preço do ouro
Sangue e fumaça‚ beleza cruel
Cruel
Minha alma vagueia no embalo das águas
Em meio ao fascínio de furiososo esplendor
Mesclando o luto do abandono
Com a alegria intensa de ter meu amor
E encher meu coração de esperança
Com as gotas de sonho que o vento me traz
E crer na chuva‚ como benditas lágrimas
E que a boa vontade inunde essa terra de luz