Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Lobão (BRA)
Aqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do Poder
Demência e obsessão
Insistem atacar
Com as chagas abertas do rancor
E aos incautos fazer crer
Que seu ódio no peito é amor
Tanto martírio em vão
Estupro da nação
Até quando esse sonho ruim
Esse pesadelo sem fim?
Apedrejando irmãos
E os que não são iguais
A destruição é a fé
E a morte e a vida, banais
E um céu sem esperança
A Infâmia cobriu
Com o manto da ignorância
O desastre que nos pariu
E o sangue dos ladrões
De outros carnavais
Na veia de vilões
Tratados como heróis
E até quando ouvir
Cretinos e boçais
Mentir, mentir, mentir
Eternamente mentir
Mas o dia chegará
Em que chão da Pátria irá tremer
E o que não é, não mais será
Em nome do povo, o Poder