[Intro]
A minha life é minha knife, nego
Devedores é exclusividade, nego
Pobres sonhadores de verdade, nego
Consagrados pela crueldade, nego
A minha life é minha knife, nego
Devedores é exclusividade, nego
Pobres sonhadores de verdade, nego
Consagrados pela crueldade, nego
[Verso 1]
Sobreviventes do inferno
Santos nunca queimam pelo certo
"Perto dos espertos, Hamurab é um livro aberto"
Erro é sempre erro, nigga, o certo é o certo
Olfato de lobo e falha não me deixa quieto
O canal foi dado pra rodar na mão da PETO
Quem vai passar o pano quando o x9 for pego?
Cês que passam pano quando um agressor é pego
MC's pregos sempre vão rodar na mão de um Cristo
Reclamar da cena e se prostituir por visto
Nada pra falar, cero, tudo pra ser visto
Diz que "é boy no luxo" e cês nunca me viu no lixo
Lobo e falha não me deixa quieto
O canal foi dado pra rodar na mão da PETO
Quem vai passar o pano quando o x9 for pego?
Cês que passam pano quando um agressor é pego
MC's pregos sempre vão rodar na mão de um Cristo
Reclamar da cena e se prostituir por visto
Nada pra falar, cero, tudo pra ser visto
Diz que "é boy no luxo" e cês nunca me viu no lixo
[Verso 2]
Se é peça que cês querem pra provar que eu sou do gueto
Segure aí, mais um protagonista preto, cero
Morrem de inveja e é por isso que eu escrevo, cero
Isqueirando vermes, outra kill de trevo, cero
Moedas em porcos, o público uma criança de 12
Eu poco os porcos, eles compram doces
Carência da cena fez otários visto hoje
Modelo não só vive de pose
[Refrão]
Vou me embora, sim, senhor
Aruandê, Aruanda
Aruandê, eu vou me embora
Vou me embora, sim, senhor
Aruandê, Aruanda
Aruandê
[Verso 3]
Visão fora do alcance
Pernas que perseguem-me, sempre se cansa
Pela liberdade que a tropa avance
Trevo não morre, é por isso que canta
Mate-me a fome, eu tô longe dos homens
Canto pro mundo, eu tô perto do santo
Bote a desgraça do mundo em meu nome
Livre do cerco ao chegar em Aruanda