Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ana Moura
Ao poeta perguntei
Como é que os versos assim aparecem
Disse-me só, eu cá não sei
São coisas que me acontecem
Sei que nos versos que fiz
Vivem motivos dos mais diversos
E também sei que sendo feliz
Não saberia fazer os versos
Oh! meu amigo
Não penses que a poesia
É só a caligrafia num perfeito alinhamento
As rimas são, assim como o coração
Em que cada pulsação nos recorda sofrimento
E nos meus versos pode não haver medida
Mas o que há sempre, são coisas da própria vida
Fiz versos como faz dia
A luz do sol sempre ao nascer
Eu fiz os versos porque os fazia
Sem me lembrar dos fazer
Como a expressão e os jeitos
Que para cantar se vão dando à voz
Todos os versos andam já feitos
De brincadeira dentro de nós
Oh! meu amigo
...
Assim amigo já vez que a poesia
Não é só caligrafia, são coisas do sentimento