Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
Chico Buarque
‘'Em Noite dos mascarados reponta a consciência do caráter de excecão do Carnaval:
Mas é carnaval
Não me diga mais quem é você
Amanhã tudo volta ao normal
No entanto, mais do que um “tempo forte” do samba, da dança e da alegria, o Carnaval é um rito, que transcende o espaço para ele reservado dura...
Hoje, eu quero
Fazer o meu carnaval
Se o tempo passou, espero
Que ninguém me leve a mal
Mas se o samba quer que eu prossiga
Eu não contrario não
Com o samba eu não compro briga
Do samba eu não abro mão
Amanhã, ninguém sabe
Traga-me um violão
Antes que o amor acabe
Traga-me um violão
Traga-me um violão
Antes que o amor acabe
Hoje, nada
Me cala este violão
Eu faço uma batucada
Eu faço uma evolução
Quero ver a tristeza de parte
Quero ver o samba ferver
No corpo da porta-estandarte
Que o meu violão vai trazer
Amanhã, ninguém sabe
Traga-me uma morena
Antes que o amor acabe
Traga-me uma morena
Traga-me uma morena
Antes que o amor acabe
Hoje, pena seria esperar em vão
Eu já tenho uma morena
Eu já tenho um violão
Se o violão insistir, na certa
A morena ainda vem dançar
A roda fica aberta
E a banda vai passar
Amanhã, ninguém sabe
No peito de um cantador
Mais um canto sempre cabe
Eu quero cantar o amor
Eu quero cantar o amor
Antes que o amor acabe
Amanhã, Ninguém Sabe was written by Chico Buarque.
Amanhã, Ninguém Sabe was produced by Manoel Barenbein.