[Intro]
Não sei
E eu quem sou?
Não vim, mas sei que estou
[Verso 1]
Esquece a pressão
Aproveita o que resta
Estou aqui para atrofiar, não para animar a tua festa
Não te queiras esconder
Já sei o que se passa
Apanhar-te de surpresa
É o lema desta taça
Não desvendei a ninguém o nosso segredo
Palavra é palavra
Será que o medo é o medo?
És uma pedra gelada no meio destes zumbidos
Tu aqui não fazes nada, perdeste os sentidos
Foge da tempestade
Não confundas o destino
[?] almas que te levam ao declínio
Em busca da paciência de quem te vai aturando
Tão cheios de te ver, é simples
Não vão mostrando
[?] de nascer
Julgas que não és quem pensas
Perdeste a parte humana
Abandonaste nas sentenças
São daqueles iguais a ti
Não sobra nada, sabes o que se passa?
És uma alma complicada
[Pré-Refrão]
Não sei
E eu quem sou?
Não vim, mas sei que estou
[Refrão]
Ando que nem um tolo
Nesta roda que é a vida
Vivo atormentado, não encontro uma saída
Subo até ao céu
Quando a minha alma foge
Regressa, mas não regressa, porque morre
(mas não regressa, porque morre)
[Verso 2]
Achas que foste mutilado e sem razão aparente?
Vinguei-te num erro jogado, mal visto por toda a gente
Abaixas-te na rua e vomitas o teu currículo
Não te passes da pinha, ainda dás [?] penico
É confuso, mas tens de aguentar, sofrer
Há pecados na vida, que não dão para inverter
Forma-te em algo diferente de repente
Não és mais que ninguém, és uma amostra de gente
Somos todos iguais
Vivemos numa ratoeira
Ratoeira mental porque não há outra maneira de escapar
Aos vícios que se infiltram na memória
Alucinatória
Espancas o que vês
Mas nunca acertarás em nada
Cortas-te numa chave e na jamais encontrada
[?] teorias, [?] fecha-te no quarto e não deixes entrar nada
[Refrão]
Ando que nem um tolo
Nesta roda que é a vida
Vivo atormentado, não encontro uma saída
Subo até ao céu
Quando a minha alma foge
Regressa, mas não regressa, porque morre
(mas não regressa, porque morre)