[Letra de: "A Última"]
[Verso 1]
Há pessoas que marcam uma história, ficam para sempre
Imortalizadas em obras, vivem eternamente
Devido aos feitos que conseguiram durante o período de vida
Ícones e mitos símbolos de uma maioria
D. Afonso Henriques não conquistou nada sozinho
A sua figura representa os corpos que ficaram pelo caminho
E ele é o que ainda resta dessa altura
Reis de heróis que nos deram a língua, a terra, a cultura
A minha presença funciona do mesmo modo
Ao fim de contas, só dou voz a tudo aquilo que me envolve
O que eu canto é a minha família, é o sítio onde eu moro
As coisas que eu mais detesto, aquilo que eu mais adoro
O meu grupo de amigos e mesmo quem me é desconhecido
Qualquer alteração teria mudado o sentido
Cada rima, cada verso
A minha música sou eu, e eu sou o meu universo
[Refrão]
Se o mar me levar, as conchas cantam a minha música
Se cair a chegar ao céu, o vento sopra-me de forma única
Se a Terra me engolir, os sismos vão ter outra acústica
Mas hoje vivo e canto como se fosse a última
Se o mar me levar, as conchas cantam a minha música
Se cair a chegar ao céu, o vento sopra-me de forma única
Se a Terra me engolir, os sismos vão ter outra acústica
Mas hoje vivo e canto como se fosse a última
[Verso 2]
Amanhã se eu partir, recordem-me com um sorriso
E quando me escutarem lembrem-se, eu estou vivo
Quando não estiver presente, sussuro-vos ao ouvido
Os versos mais fodidos para que nunca esqueçam o jovem prodígio (DEAU)
Nunca desistam e lutem até ao fim, o vosso
Maior sucesso é o mesmo que eu triunfar, eu posso
Não conseguir a carreira de artista
Ver cantarem o que escrevo foi a maior conquista
Caso isto não me leve a nenhum lado
O facto de nunca ter desistido, faz-me morrer descansado
Nunca há de chegar um mero obrigado
P'a retribuir o amor de quem me tem apoiado
Um dia disseram-me 'se tocares no céu, morro p'a te ver
O meu povo fez-me ter os pés na terra, estou-te a dizer
Se um dia alguém perguntar quem eu era
Peguem no meu álbum, ponham-no a ouvir essa merda
[Refrão]
Se o mar me levar, as conchas cantam a minha música
Se cair a chegar ao céu, o vento sopra-me de forma única
Se a Terra me engolir, os sismos vão ter outra acústica
Mas hoje vivo e canto como se fosse a última
Se o mar me levar, as conchas cantam a minha música
Se cair a chegar ao céu, o vento sopra-me de forma única
Se a Terra me engolir, os sismos vão ter outra acústica
Mas hoje vivo e canto como se fosse a última
Se o mar me levar, as conchas cantam a minha música
Se cair a chegar ao céu, o vento sopra-me de forma única
Se a Terra me engolir, os sismos vão ter outra acústica
Mas hoje vivo e canto como se fosse a última