Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Jorge Palma
Dormia tão sossegada
Pernas tão tenras na cama
Eu fui-me chegando a ela
Quis partilhar uma chama
Dormia tão sossegada
Os dedos tão inocentes
Eu desejei-a tão forte
Os preconceitos ausentes
E a lua estava lá fora
Para além do firmamento
A fingir que não sorria
Desse espantoso momento
Dormia tão sossegada
Os lábios entreabertos
A calma em forma de sonho
Com os sentidos despertos
Ela ficou sossegada
Depois da minha visita
A desenhar os lençóis
Ficou ainda mais bonita
E a lua estava lá fora
Para além do firmamento
A fingir que não sorria
Desse espantoso momento
Nunca ninguém me tinha dito
Assim tão bem
Como alguém pode ser tão igual
Independentemente donde vimos
Da cor da nossa pele
Da nossa religião
Do nosso dinheiro
Da nossa moral
E a lua estava lá fora
Para além do firmamento
A fingir que não sorria
Desse espantoso momento
Desse espantoso momento
Desse espantoso momento