Vivo!
Não marca na fresta que eu passo
Reconheço o campo, cria do asfalto, favela, suor e trabalho
Vindo das ruas de barro, respeito é o primeiro no bairro
E em qualquer lugar onde passo, sem falso rastro
Quem é reconhece a pegada
Não me falta palavras, falta estomago
Pra aturar esses falso, sem se comparar aos fracos
Virtude reina, cúpula dos magos
Na ilha medito, sou náufrago
Reconstruo e lapido meu barco
Pra que aguente a maré, pra que os soldados permaneçam em pé e não caiam na tempestade
Somos grandes demais pra essas grades
Um brinde aos irmãos que tão privados da liberdade
Que fez o corre, necessidade, reinando no caos na cidade
Reinos e realidades
Na esquina com a sinceridade, eu trombo você
Onde o mal rapta quem der mole, conselho é se manter forte
Longe da mira dos cop, onde a lei é a glock
Fique atento, no que fazer ou refazer algumas provas, correr notas que escrevo, gasto, risco, acho, lixo alto, vidros, cacos
Vasto terreno
Vida longa, mundo pequeno
(refrão)
Maldade entre nós é só parar pra ver
Dando asas pras najas, pra ver se debater
Não adianta querer voar, sem saber correr...
Nunca vão entender
(2x)
Examinando oque mais interessa, oque deixo passas nesses dias de pressa
Nos momentos de queda, frações que o tempo flerta
Não percebo, só quando aperta os calos
Reagir ou cair calado, curtos espaços
Nessas frestas me embalo
Lembrei do que me fez estar aqui, agora eu não paro
Obstáculos, olhares falsos, elos fracos despejados
Força aqueles que ergueram o braço
Quando eu mal respirava, afogado
Correndo no escuro, desesperado, encontrei a chave, acertei os passos
Agora foda-se o fracasso!
Enterrei oque me fez ser fraco
Juntei as armas, ancorei o barco
Terra a vista, to preparado
Desbravador de sonhos, sou oque eu componho, não comparo vida alheia, cada um com sua peleia
Labuta diária é o fato, manejo meu trabalho
Corro e faço
(refrão)
Maldade entre nós é só parar pra ver
Dando asas pras najas, pra ver se debater
Não adianta querer voar, sem saber correr...
Nunca vão entender
(2x)