[Refrão]
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
[Verso 1]
Mal de quem gosta desta merda
Herda a chatice e toda filosofia da caverna
Mente interna cheia de ressalvas
Sou bom em fazer tempestades em copos de água
Não sou bom em dar presentes
Explica eu não ser presente
Minha mente é astronauta
Minha mina não entende
É a maldição da maçã dada pela serpente
Conheci o lado doce e vivo amargamente
Registro na carteira: como te odeio!
Viveria fácil de seguro desemprego
Tive sonhos, mas não tive minhas contas pagas
Queria o rap, a vida me deu carteira assinada
Sou adulto igual criança triste
Acordo todo dia de castigo, trabalho, logo existo
Quando recito, é, sou menos alegre
É a reflexão de tudo que eu poderia ser além de um CPF
[Refrão]
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
[Verso 2]
Juro, às vezes componho sorrindo
Mas não me comprometo, sei o rumo que eu estou seguindo
Sei que estou indo, vou viver de reflexões
Até esqueci o suicídio, não escute corações
Enganosos demais, sentem demais
São desesperados demais, a razão salva de mais
E é lógico, no equilíbrio
Na corda bamba: sentimento e raciocínio
Sou só um menino, como Pedro de Salú, meu vô
Não cresce porque tem asas que ama bater sob o céu azul
Vou viver dessas asas, vô
Viver do voo mesmo que me falem...
[Refrão]
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
[Verso 3]
Meu pai sempre foi quieto, suas poesias mecânicas
Minha mãe orgânica explica todo o resto
O que eu tenho de fé, tenho de cético
Me perdoe, a poesia me obriga a ser sincero
Gosto de John Piper, como de Stephen Hawking
Meu caderno me odeia, a dúvida é o mal que me rodeia
Pense menos, a Geila às vezes tenta
Acalmar a minha mente violenta
Corro com vendas, acostumado com tropeço
O que eu sei está cheio de hematomas
- Isaac, este é o preço!
Que seja!
Amanhã, sem falta, eu vou pra igreja
Sou cômico
Sou ânimo
Sou violeta
[Refrão]
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse, ela me disse assim
Suas poesias são tristes
A Quezia me disse...
Eu fingi que entendi
Violeta was written by Isaac de Salú.
Violeta was produced by Isaac de Salú.
Isaac de Salú released Violeta on Wed Jan 24 2018.