[Estrofe 1]
Desce p’la avenida a Lua nua
Divagando à sorte, dormita nas ruas
Faz-se de esquecida, tão minha e tua
Deixando um rasto que nos apazigua
[Estrofe 2]
Entra p’la vitrina surrealista
Faz malabarismo a ilusionista
Ilumina o céu, que nos devora
Já se sente o frio, está na hora de irmos embora
[Refrão]
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
Como um barco perdido à deriva no mar
A vida que levas de novo outra vez
O mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
A noite vadia que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
Sou a voz da tua alma que te faz levitar
O átrio da escada p’ra tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
A tua verdade, mostrando quem és
Sou um ser que odeias mas que gostas de amar
Como um barco perdido à deriva no mar
A vida que levas de novo outra vez
O mundo que gira sempre a teus pés
Sou a palavra amiga que gostas de ouvir
A sombra esquecida que te viu partir
A noite vadia que queres conhecer
Sou mais um dos homens que te nega e dá prazer
A voz da tua alma que te faz levitar
O átrio da escada p’ra tu te sentares
Sou as cartas rasgadas que tu não lês
A tua verdade, mostrando quem és
[Outro]
Um resto de tudo
Que possa existir
Mostrando quem és
Um resto do mundo