Tapetão de Ouro
[Refrão]
No chão que a gente pisar, tudo em volta nasce de novo
Espera mais um pouco, vai me ver voando em um tapetão de ouro
No chão que a gente pisar, tudo em volta nasce de novo
Espera mais um pouco, espera mais um pouco
[Verso 1]
Suporta as crises, aposta e investe no erro
Que ontem me peguei contando mó pacotão de dinheiro
E não era grana de crime, prometo que eu sou o veneno
Que eu só paro de cantar quando eu comprar o Brasil inteiro
Suscetível a te adorar, futuro magnata e pá
Envelheço valorizando, é como vinho Pérgola
Pergunta lá se vou ditar metáforas
Minha vibe é enricar, viver de marachuá
Sem perder lírica
Meta não é ter um cordão que ofusque meu brilho
Mas que brilhe comigo
Essa eu deixo por escrito
Atestado de óbito de um futuro rico
[Refrão]
No chão que a gente pisar, tudo em volta nasce de novo
Espera mais um pouco, vai me ver voando em um tapetão de ouro
No chão que a gente pisar, tudo em volta nasce de novo
Espera mais um pouco, espera mais um pouco
[Verso 2]
Antes de ter um Bape
Preciso ter bens
Vou comprar um apê
Pra desenhar na nuvem
Ela quer dar um role, conhecer mais de mim
Te busco às 23, vou no tapete do Aladdin
Calmo e caladin'
Cravejei os brinco
Fiz meus três pedido, um deles vou realizar
Muita grana pro triguinho
Ouro no meu caminho
E criar o meu filho com pé na beira do mar
Onde, segunda-feira, eu fique de perna pro ar
Na sala de estar comendo caviar
O que o futuro nos reserva
Não dá pra comprar história pra contar
[Refrão]
No chão que a gente pisar, tudo em volta nasce de novo
Espera mais um pouco, vai me ver voando em um tapetão de ouro
No chão que a gente pisar, tudo em volta nasce de novo
Espera mais um pouco, espera mais um pouco
Dioclin
[Refrão]
Respirando a menos dez do chão
Alguns nascem pra aguentar pressão
O beat é do Dallas, cansei de fumar Derby
Vai ter que comer poeira pra enxergar minha placa
Respirando a menos dez do chão
Alguns nascem pra aguentar pressão
O beat é do Dallas, cansei de fumar Derby
Vai ter que comer poeira pra enxergar minha placa
[Verso 1]
Andam destemidos, na busca pelo hype
Sem fazer flow de trap, eu resolvi pagar pra ver
Negar que eu tô sozinho?
Legal, agora é grito pra caralho
E gente pra caralho que gozar com meu...
Conteúdo explícito, jogador invicto
Engolindo palavras como a água fez com Narciso
Cada dia mais intacto, vivendo em dois prefixos
O olhar do Dioclin tá me intimando pelo vidro
Agora pergunta
Se minhas razões são maiores que seus porquês
E daí? Liga no Ibrahim
Pra vir me buscar de BM, que hoje vou fazer chover
No palco eu vou fazer chover
[Refrão]
Respirando a menos dez do chão
Alguns nascem pra aguentar pressão
O beat é do Dallas, cansei de fumar Derby
Vai ter que comer poeira pra enxergar minha placa
Respirando a menos dez do chão
Alguns nascem pra aguentar pressão
O beat é do Dallas, cansei de fumar Derby
Vai ter que comer poeira pra enxergar minha placa
[Verso 2]
Não vou dizer que eu sou o capeta
Mesmo querendo dizer isso
Que a mídia não comercializa
O que não é vendido igual Cristo
É sim
Prometo que isso tudo é força de expressão
Mãe, não fica puta quando ouvir o meu segundo disco, é
Eu não levo mais isso como diversão
Mesmo gastando meu cachê em toda essas roupa que eu visto
Planejando ficar rico esse ano
O mundo todo começando a olhar pra mim
Eu continuo no elefante sentado, fumando
E sonhando com três pé de ganja no jardim
Nós é pique croopier que é dono de baralho velho
Contar é um dos nossos fortes
Seja contar verdade, dinheiro
Contato ou isqueiro
Contar ex-mulher ou comprar desapego
Andando na prancha da morte
Eu tô com a corda no pescoço e o incenso no pavio
Só que ela brilha mais que todo esse navio
E olha que ainda nem usei sorte
E olha que ainda nem usei sorte
E olha que ainda nem usei sorte
E olha que ainda nem usei sorte
(Nem usei sorte)
[Refrão]
Respirando a menos dez do chão
Alguns nascem pra aguentar pressão
O beat é do Dallas, cansei de fumar Derby
Vai ter que comer poeira pra enxergar minha placa
Respirando a menos dez do chão
Alguns nascem pra aguentar pressão
O beat é do Dallas, cansei de fumar Derby
Vai ter que comer poeira pra enxergar minha placa
Relicário
[Sample]
Imagina que diferente, que justo esse mundo seria se tivéssemos as palavras certas para nossa fé. As pessoas iriam entender porque estão aqui, o que estão fazendo, e não iriam precisar de nenhuma motivação do conselho
[Verso 1]
Procuram no mapa, mas sei que eles não me acharam
Contaram pra mim o que os santos não contaram
Beberam do meu copo e jogaram o resto no ralo
Eu ralei pra caralho, não foi fácil como falam
Na esquina da minha rua tem um bar
Eu não precisava ter ódio do estabelecimento
Eu sei até o que vocês vão perguntar
Não tomei ódio da cachaça, só de ver meu pai bebendo
Com quinze eu sucumbi pro vício
Igual a ele, o que mata nós dois é levar droga de refúgio
Existe saudade no fundo do copo dele
Na ponta do meu cigarro tem angústias do mundo
Posso ser trouxa como falam
Mas a saudade de casa é o que move minha vontade
É, eu vou trabalhar dobrado
Enquanto minha mãe não tiver grana e precisar do magistrado
[Refrão]
Mais que linhas ao vento
Meu cabelo mostra minha condição
Como a mim, troca de cor representa a depressão
Representa o ódio e a minha vontade de mudar
A fé de me transformar, sou só um servo
Mais que linhas ao vento
Meu cabelo mostra minha condição
Como a mim, troca de cor representa a depressão
Representa o ódio e a minha vontade de mudar
A fé de me transformar, sou só um servo
[Verso 2]
Reflexos de uma vida noturna
Compor minhas letras acalma meu lado cego
Elas são minha sessão de acupuntura
Que as agulhas são minhas lágrimas que furam cada verso ou cada gesto
E cada sexo que eu fiz com minha insônia
Me tornou mais lunático e vi que a sina era sofrer
A solidão abençoou minha paciência
Acabou com meu orgulho e com a vontade de morrer
Eu precisei do choque, fui eletrocutado
Eu perdi minha mina, eu fui pra outro estado
Eu me casei com o rap, meus irmão me abraçaram
Só o Malak e o Slim vão ter a chave do meu carro
É, eu vivi Poetas no Topo
Agora cês acham até que eu sou famoso
Quem me conhece sabe, não lavo o prato do almoço
Eu continuo desleixado, mas eu não largo esse osso
Quero viver de rima, se pá, pagar as conta
Viajar pro nordeste lá o mar não tem onda Morar no alto da Boa Vista é muito pro sonho
Essa não tem punchline, o react é por tua conta
Sauce
[Refrão]
Mais que linhas ao vento
Meu cabelo mostra minha condição
Como a mim troca de cor representa a depressão
Representa o ódio e a minha vontade de mudar
A fé de me transformar sou só um servo
Tapetão de Ouro, Dioclin e Relicário was written by Menestrel.
Tapetão de Ouro, Dioclin e Relicário was produced by Mariana Campitelli.
Menestrel released Tapetão de Ouro, Dioclin e Relicário on Wed Feb 06 2019.