É que cê pergunta para o sujeito
E ele "a paz do senhor"
Aí cê caminha com o sujeito
Mas num enxerga o senhor
Num vê a paz, nem o próprio sujeito mais
Só um rapaz que dormiu e que a religião cegô
Soldado neutro, já todo conformado à matrix
Deformado em seus tiques, esquizofrênico
Perdeu a rédea se entregô prum jogo cênico
Virô assunto pro meu arsenal de bics
Posado em fakes, nicks
Fí dum pai que lamenta
A distância, vendo a ânsia
Que ele memo num guenta
A vida passa: o santo ostentando fumaça
Trancô a própria alma em uma piada sem graça
Ele é só trave, engoliu a chave e partiu
Pro culto de segunda e a oração nem subiu
Diz que não peca, na beca como um homem inteiro
Com o espírito jogado num sofá de puteiro
Perfumado mais nois sente seu cheiro
Se perdeu, já morreu
Só enterrar que esqueceram