[Verso 1: Bruna BG]
Passado ta registrado e num tem conversa
Não adianta tentar resolver afundando tudo
Quanto tempo se passou e todos temos pressa
Mas a pressa nunca ajudou ninguém no mundo
Nessa terra onde covardes prevalecem
Crianças enlouquecem e disfalecem no submundo
Quem tenta mudar essa porra, mano, vira alvo
Articula, mas cuidado com o poder que é sujo
Pessoas estão julgando antes de se olhar
Mano, revejam seus atos antes de falar
Não precisa apontar na cara do irmão
Se acha que ele tá errado, chama pra falar
Tudo parte de uma atitude humilde
Que não existe, às vezes cansa isso tudo
Eu busco sabedoria pra entender, pensar
Persistência pra enfrentar as batalhas desse mundo
[Ponte: Bruna BG]
A vida é um processo de início, meio e fim
Seria assim
Tudo é imprevisível e eu tô querendo subir
Quero voar alto e passar minha visão
Sei, vão criticar quando rolar o cifrão
[Refrão: Bruna BG]
Não aperte minha mão, se você quer o meu fim
Coração de pedra às vezes faz parte de mim
Quase sempre
É, eu sou de carne, irmão
Sei, vão criticar quando rolar o cifrão
[Verso 2: Cachalote]
País mal resolvido com o passado
Eterna dívida na escravatura
Não tem respeito pelos seus finados
E muito menos por quem morreu na ditadura
Não adianta ser jovem, se não tem visão
E a porta do futuro fica sem ingresso
Por isso eles tão castelando informação, é
Na contramão da longa estrada do progresso (hey)
Vidas insanas (vidas insanas)
Falta de grana (falta de grana)
Minha velha trampando num dia
O que os boys trampa em uma semana
Dizem que somos o país do futebol, mas
Seguimos dominados pelo crack
Todos nascemos sob o mesmo sol, mas
Poucos são iluminado de verdade
Uns tão vivendo, outros sobrevivem
Com o coração não se dá a navalha
Reforçam barreiras que não dividem
Nós tem dispo pra derrubar muralhas
Podem falar o que quiserem
Meu plano segue inabalável
Cantar o que tenho e mudar o conceito de inalcançável
[Refrão: Bruna BG]
Não aperte minha mão, se você quer o meu fim
Coração de pedra às vezes faz parte de mim
Quase sempre
É, eu sou de carne, irmão
Sei, vão criticar quando rolar o cifrão
Não aperte minha mão, se você quer o meu fim
Coração de pedra às vezes faz parte de mim
Quase sempre
É, eu sou de carne, irmão
Sei, vão criticar quando rolar o cifrão
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