Sorte ou Revés

[Verso 1: Rodrigo Chioki]
Tô aprendendo artesanato pra fazer meus amuletos
(Fazer meus amuletos, amuletos)
Talvez eu faça um ensopado, ingrediente é pé de coelho
(É pé de coelho, pé de coelho)
Hoje quero ta mais light, fiz salada só de trevo
(Trevo de quatro folha, quatro folha)
Na rima eu sou um cavalo, tenho a ferradura
Que dá sorte pra ter força pra sair correndo
Tô bem, tô bem
Eu perdi a conta de maldade que eu afastei
Se me perguntarem como? Eu não sei!
A gente atrai o que deseja
Eu não desejo mal de ninguém
Eu não vou ficar fingindo que eu gosto de alguém, não, é
Fazer social e apertar a mão, é
Faço tudo que eu quero e não dou satisfação
Sei que alguns tem sorte no jogo
No entanto tem azar no amor
Mas eu já fiquei aqui pensando
O amor é um jogo e ganha quem perde medo de dor
Todo risco me convida pra fazer rolê
O que de mal pode acontecer?
Se eu não fico mal visto com a sorte
Ando com a experiência para aprender

[Ponte: Rodrigo Chioki] 2x
Azar pode acontecer
Sorte o que quero ter
Risco é atraente mas é isso que nos faz viver

[Verso 2: Adonai]
Eu só sei que a vida é uma moeda
Sem previsão pra parar de girar
Vem acompanhar a queda sem se preocupar
Se vai dar sorte ou azar
Para pra analisar, vou me desajustar, pira
Padrão, modo que o mundo cria mentira
Com inversão de valores nego delira
E eu tô longe de despertar minha ira
Questionar o que pode acontecer
É o mesmo que arriscar pra fazer valer
Tudo que se quer falar, exercer
E pena que nem todo mundo vai te entender
Oportunidade é o risco de uma nova opção
Fique a vontade de oscilar entre o céu e o chão
Sagacidade ou bondade pra variar a questão
Que a raiva muitas vezes é a melhor defesa
Mas o amor é sua melhor munição

[Refrão: Adonai & Rodrigo Chioki]
Então! Tô bem, tô bem
Eu perdi a conta de maldades que eu afastei
Nem vem, nem vem
Pois sobre os prazeres do meu risco hoje em dia só eu sei
Então vem, então vem
Junto com o revólver ainda tem o buquê de flores que eu guardei
Sei bem, sei bem
Todas as maldades e amores que envolvem essa lei

[Verso 3: Raphael D'arte]
Sou eu quem faço minha sorte
Manipulo o presente, faço o que eu quiser
Faço o que eu quiser
Trevos, figas, mandingas
Isso é crença antiga, não perca sua fé
Não perca sua fé
Sorte ou revés, cartomantes leem mãos
Coisa do destino ou da ocasião?
Essa é minha sina, riscos e medos
Erros e acertos, nada é perfeito
Talismã me afasta do mal
Zik-zira, doença mental
Amuletos, superstição
Predestinados vencerão, vencerão
Nunca deixe de tentar
No fim só você pode saber
O fator que vai determinar
O quanto na vida cê quer vencer
Sorte ou revés, sorte ou revés
Ahhhgg, pé de coelho ajuda
Sorte ou revés, sorte ou revés
O mal só Deus derruba